29 junho 2012

Presidente da Dersa responde a perguntas sobre as obras na Tamoios

As obras na rodovia dos Tamoios começaram em maio. Desde então, quem mora perto ou passa pela rodovia tem várias dúvidas sobre as mudanças que devem acontecer. São dúvidas sobre pedágio, desapropriações e interdições da rodovia.
Em entrevista ao Link Vanguarda, Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, esclareceu alguns pontos.
As obras começaram há pouco mais de um mês. O que está sendo feito, nesse momento, na rodovia?

Estamos com as obras de duplicação entre os quilômetros 11 e 66 da rodovia dos Tamoios. Neste momento, iniciamos as obras naquilo que chamamos de "prioridade 1", isto é: a limpeza das laterais da pista e a remoção de terra nas regiões onde terá cortes. Para que a rodovia seja encaixada uma nova pista, haverá uma grande movimentação de terra e rochas, tirando-se das partes mais altas da rodovia e removendo este material para as áreas mais baixas. Com isso, a rodovia terá subidas e descidas muito mais suaves. Isto dará mais fluidez ao motorista que a utiliza.

Quando as pessoas passarão a perceber as mudanças na pista?

As pessoas já começaram a perceber as interferências. Hoje, os trabalhos se concentram nos quilômetros 15 e 54. Em breve, as pessoas começarão a perceber escavações onde fica a obra social Rosa Mística (em Jambeiro). Aquela curva muito fechada será aberta. Terá um raio mais aberto de curvatura e, com isso, será mais segura. Na sequência, há alguns trechos de curvas que o traçado também será retificado.

A duplicação vai ser no trecho de planalto, São José dos Campos, Jambeiro, Paraibuna... Mas como melhorar, durante as obras, o trânsito na serra?

Neste período, o acordo de cooperação que foi feito entre a Dersa e o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para duplicação do planalto prevê também o suporte operacional no trecho de serra. Durante o período das obras, haverá uma manutenção especial de pavimentos e sinalização. A rodovia dos Tamoios é uma via interessante. Entre o quilômetro 82, que fica em Caraguatatuba, e o quilômetro 60, nós não temos nenhum acesso. Então, em nenhum momento será necessário interditar a rodovia lá em baixo para evitar que as pessoas fiquem paradas no meio da serra. Por conta disso, haverá uma conserva especial durante o período de obras, que terminará em dezembro de 2013. Vamos acompanhar com serviço de guincho, ambulância e atendimento ao usuário para evitar problemas.

Como ficam as obras em julho, durante o período de férias e que o tráfego aumenta?

Há um cuidado especial não apenas com julho, mas também com os feriados e eventuais momentos em que se tenha aumento de demanda. O momento mais carregado das obras acontece de segunda a quinta-feira, das 10h às 16h. Esses são os momentos em que há menos fluxo na rodovia. Em julho, esse período de trabalhos mais suaves será ampliado justamente para ter menor impacto no trânsito.
Havará cobrança de pedágio?

O projeto conduzido neste momento não prevê a instalação de praça de pedágio na rodovia. Porém, a construção do trecho de serra e dos contornos viários de São Sebastião e Caraguatatuba deve ser feita por meio de uma parceria público-privada. Essa parceria atingirá o planalto. Isso será discutido após o licenciamento ambiental do trecho serra, que tem a conclusão prevista para março do próximo ano. Mas não está previsto, neste momento, a instalação de praça de pedágio.
Como estão as desapropriações das áreas às margens da Tamoios?

Já iniciamos o trabalho de desapropriações. Estimamos que cerca de 250 pequenas glebas de terra serão desapropriadas. A estimativa do decreto de utilidade pública é de que cerca de 177 hectares de desapropriação. Mas essa é uma estimativa maximizada, porque abrange a área máxima. O valor correto só é possível na medida que o técnico entra na propriedade e faz a demarcação. O valor real sempre é inferior aquele do decreto.

Todas pessoas que terão as terras desapropriadas já foram informadas?

O decreto é público e foi publicado. Ele está disponível desde o fim de abril deste ano. Estamos fazendo contato com os proprietários por prioridade. De acordo com o avanço da obra, vai sendo feito o contato. Neste momento, já iniciamos negociações com 25 proprietários, sendo que oito já nos autorizaram a entrada dentro de suas áreas.

Vai haver ciclovia na rodovia dos Tamoios?

Existe a previsão de ciclovia e elas estão concentradas nos trechos próximos a regiões urbanas da rodovia. Ou seja, mais concentradas nas proximidades de Paraibuna. A estimativa é que tenhamos algo em torno de seis a oito quilômetros de ciclovia no trecho planalto.

28 junho 2012

Pedágios sobem até 4,98% no domingo em SP

Quem costuma viajar deve preparar o bolso: as tarifas dos pedágios serão reajustadas a partir de domingo em todas as rodovias estaduais de São Paulo. Os novos valores serão anunciados nesta quinta-feira ou amanhã pela Artesp (agência que regula os transportes no Estado), mas o aumento será de até 4,98%, A correção é aplicada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado de junho de 2011 a maio deste ano.
Aplicado esse índice, a tarifa no trecho Oeste do Rodoanel, por exemplo, passará de R$ 1,40 para R$ 1,47. Até o ano passado, o governo usava dois índices na correção: IPCA e IGP-M, nas rodovias com contratos de concessão assinados antes de 1998.

Como a diferença entre os dois índices cresceu muito, o governo deve usar um único índice que, segundo a Artesp, estava sendo estudado ontem. Nas rodovias em que o IGP-M for o índice adotado, o reajuste ficará em torno dos 4,26%. Desde junho, o governo está testando um sistema de pagamento de pedágio por trecho percorrido, que deve baratear os custos para os motoristas.
O sistema está em operação na praça do km 60,8 da Rodovia Santos Dumont (SP-75), em Indaiatuba, no interior de São Paulo.

Fonte:   Marcela Spinosa, do Metro São Paulo noticias@band.com.br







27 junho 2012

Prepare o bolso para os aumentos em Rio Preto

É bom o consumidor preparar o bolso. O fim do mês de junho e o início de julho trazem uma série de aumentos. Na semana passada, os serviços dos correios subiram em média 7,5% e agora será a vez do pão e dos pedágios nas rodovias paulistas. E os reajustes não param por aí, a gasolina, o diesel e a conta de água para os rio-pretenses também podem subir nas próximas semanas
A postagem de uma simples carta passou de R$ 0,75 para R$ 0,80, ou seja, variação de 6,7%. Já a carta comercial (pessoa jurídica) passou de R$ 1,10 para R$ 1,20, com variação de 9,1%. A tarifa dos telegramas nacionais também foi reajustada em 7,5%. Em relação aos serviços internacionais, os valores das cartas e dos telegramas foram corrigidos em torno de 7,5%

Outro aumento que já pode ser notado pelo consumidor é do pão francês. Nesta segunda-feira (25) pela manhã, algumas padarias de Rio Preto já aumentaram o valor do quilo do produto que varia hoje entre R$ 7 e R$ 9,50 e pode ficar ainda mais caro.

“O preço do trigo teve aumento de 20% nos últimos 30 dias. Além disso tem o dissídio coletivo da categoria, fatores climáticos que prejudicaram o abastecimento e a crise na Europa. Tudo isso afeta o valor do produto”, disse o presidente regional do Sindicato da Panificação, Humberto Luís da Silva.

Em uma padaria no centro de Rio Preto, o preço do quilo do pãozinho continua o mesmo: R$ 7. Mas logo deve mudar. “Vamos aumentar o valor no início do mês. Por enquanto, estamos segurando o valor sem reajuste”, afirma a operadora de caixa Joseane Teixeira, 24.

No estado de São Paulo o aumento do pãozinho passa a valer a partir de 1º de julho. “Não tem como ficar sem o delicioso pãozinho com manteiga pela manhã. Não existe café da manhã sem pão”, afirma a vendedora Carla Cristina Pimentel Alves, de 37 anos.
Já o riopretense que viajar de carro até São Paulo terá de desembolsar a partir de domingo R$ 142,24 com pedágios, em vez de R$ 135,60. Ou seja, aumento de R$ 6,64.

O reajuste será realizado com base na variação do IPCA (Índice de Preços de Consumidores Amplo), acumulado em 12 meses, mais ajustes de tarifa em cada praça de R$ 0,10 em R$ 0,10, para facilitar o troco. O governo estadual estuda ainda a possibilidade de o reajuste do pedágio ser baseado no IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), acumulado em 12 meses, que é de 4,2 %. Caso isso ocorra, o gasto de R$ 135,60 com pedágios saltará para RS 141,29 (veja o trajeto com a projeção dos valores na página 3).
Água / Um outro reajuste que também pode pesar no bolso do riopretense será o da conta de água. O Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) encaminhou estudo ao prefeito Valdomiro Lopes (PSB) que prevê projeção de aumento em torno de 6,5% na conta. O secretário de Comunicação Deodoro Moreira disse nesta segunda-feira (25) à tarde que o prefeito ainda não teve acesso ao estudo da autarquia. “Por enquanto, não há nenhum tipo de aumento previsto”, disse ele.

Combustíveis / A gasolina e o diesel vão ficar mais caros nas refinarias. A Petrobras anunciou semana passada um reajuste de 7,83% para a gasolina e 3,94% para o diesel. O aumento, segundo as refinarias, não terá impacto sobre o preço nas bombas porque o Ministério da Fazenda zerou a alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico ) para os dois combustíveis.
“Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento”, informou por nota o Ministério da Fazenda.

Últimos cinco dias para comprar fogões e geladeiras com IPI reduzido

O consumidor que está pensando em trocar sua geladeira ou comprar um fogão novinho deve aproveita até sábado para fazer a aquisição do produto. Depois da data, o consumidor terá de desembolsar mais dinheiro para comprar os produtos da chamada linha branca porque não haverá mais incentivo do governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou semana passada que o governo não vai prorrogar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) baixo para produtos da linha branca.
“A redução de IPI para linha branca vence no final deste mês e não se está pensando em prorrogá-la. Não existe nenhuma decisão nesse sentido”, afirmou o ministro da Fazenda, durante coletiva à imprensa na Rio+20, na semana passada.
 
Fonte: Luciano Moura

luciano.moura@bomdiariopreto.com.br

21 junho 2012

Secretário diz que ele não vai decidir sobre pedágios

O Ministério Público se diz surpreso, a prefeita Kelly Moraes (PT) é contra e a população se revolta. A proposta de reajuste das tarifas de pedágio em 17% para custear a construção de um viaduto orçado em R$ 18 milhões no Trevo Fritz e Frida mexeu com os ânimos de políticos e usuários da RSC–287. No governo do Estado, pode ser indício de discórdia.
Nos bastidores, comentários dão conta de que o governador Tarso Genro (PT) não concorda com a proposta apresentada pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Por prever o aumento das tarifas, para R$ 8,05, a proposta iria contra a postura defendida pelo governo petista. A situação teria gerado um mal-estar entre o governador e o secretário Beto Albuquerque (PSB).
Em viagem ao Rio de Janeiro, o governador ainda não se manifestou sobre o assunto. Apesar das afirmações de que teria se posicionado contra a socialização dos custos da reforma no Trevo Fritz e Frida, Genro ainda não explicitou uma opinião. Segundo a assessoria do governador, tudo não passa de boatos.
Depois da polêmica, Albuquerque apelou à neutralidade. “Eu não estou defendendo proposta nenhuma. Fui apresentar proposições para um problema que estão reclamando em Santa Cruz do Sul, mas a decisão não é minha.” Criticando a movimentação na internet, o secretário fez um apelo para que a mobilização se reflita em grande participação na audiência pública que deve ocorrer nos próximos dias e diz não temer as críticas: “Eu prefiro ser criticado por propor soluções a ser esquecido por ser omisso.”
Em resposta aos problemas apontados pela comunidade, Albuquerque defende a proposta apresentada na segunda-feira. “Só ofereci uma solução cuja conta será paga exclusivamente por quem usa a rodovia. De outra forma, todos os contribuintes vão pagar a conta”, afirma.

Tarso desprivatiza rodovias e promete reduzir pedágios no Rio Grande do Sul

São Paulo – Em iniciativa inédita no país, o governo Tarso Genro (PT) decidiu retomar a administração de todas as rodovias do Rio Grande do Sul que, desde 1996, estão nas mãos de concessionárias privadas. São 1.500 quilômetros de estradas (entre estaduais e federais) cujos contratos d
São Paulo – Em iniciativa inédita no país, o governo Tarso Genro (PT) decidiu retomar a administração de todas as rodovias do Rio Grande do Sul que, desde 1996, estão nas mãos de concessionárias privadas. São 1.500 quilômetros de estradas (entre estaduais e federais) cujos contratos de concessão vencem em 2013 e não serão renovados. Com a medida o governo gaúcho espera reduzir as tarifas de pedágio e até extinguir algumas praças, ao mesmo em que promete realizar um amplo programa de melhorias.
Segundo acordo firmado ontem (19) em Brasília, entre o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o secretário gaúcho de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e o Chefe da Casa Civil do Governo do Rio Grande do Sul, Carlos Pestana, as rodovias federais passarão para a gerência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). As estaduais serão administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), cuja criação foi aprovada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul na semana passada.e concessão vencem em 2013 e não serão renovados. Com a medida o governo gaúcho espera reduzir as tarifas de pedágio e até extinguir algumas praças, ao mesmo em que promete realizar um amplo programa de melhorias.
Segundo acordo firmado ontem (19) em Brasília, entre o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o secretário gaúcho de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e o Chefe da Casa Civil do Governo do Rio Grande do Sul, Carlos Pestana, as rodovias federais passarão para a gerência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). As estaduais serão administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), cuja criação foi aprovada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul na semana passada.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Infraestrutura e Logísitca, a EGR instalará pedágios comunitários nas estradas estaduais, com preços "muito menores" do que os existentes. Os valores ainda não foram definidos. Nas praças já instaladas a partir do novo modelo, cobra-se entre R$ 4,00 e 4,50, para veículos de passeio, enquanto nas praças privados a média é de R$ 6,70. As rodovias federais, por sua vez, depois da reversão, serão gratuitas.
A decisão foi tomada após a avaliação de que o modelo da concessão no estado - que acompanho o processo generalizado de privatizações durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - teve maus resultados nos últimos 14 anos. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística do estado, o cenário viário do Rio Grande do Sul é de estradas com acesso custoso e com necessidade de expansão. 
Os contratos só preveem manutenção, e não aumento de vias, construção de viadutos nem investimentos em ampliação. No entanto, os preços são altos. A privatização das rodovias foi realizada durante a gestão do então governador Antônio Britto, pelo PMDB, e foi duramente criticada pela oposição que o PT fazia à época. 
Para Albuquerque, foi uma escolha de estado equivocada. “As empresas não têm culpa. Aderiram a uma proposta de um governo de cabeça curta, porque não foi capaz de projetar o crescimento de frota e de economia ao longo dos anos. Então hoje nós pagamos tarifas de quem anda em autoestrada para andar em estrada de pista simples”, disse ele.
As concessionárias tentaram negociar obras com o governo, propondo diminuição de tarifas em troca da prorrogação do contrato por mais onze anos, segundo Albuquerque. “Nós decidimos não aceitar. Não pode ter tido um ataque de benevolência das concessionárias no último ano”, comentou.
O poder concedente é do Rio Grande do Sul, segundo ele. São 1.200 km de rodovias federais, delegadas ao estado em 1996 e que agora voltam ao Governo Federal. Albuquerque destacou que haverá um esforço para que as condições das estradas não piorem sem a cobrança de pedágios. 
“Governo Federal e Estadual atuarão conjuntamente no encerramento dos contratos”, afirmou.  São 900 km de rodovias estaduais, do quais 300 fazem parte do Programa Estadual de Concessão Rodoviária. Ao final do contrato, as praças de pedágios, atualmente administradas por nove concessionárias, serão revertidas em patrimônio ao Rio Grande do Sul.
Os contratos acabam entre junho e dezembro de 2013. Até lá, Estado e União terão de concluir os programas de gestão para as rodovias. “É um desafio que tanto o DNIT quanto nós teremos. Vamos trabalhar em cima de projetos. Há muitas estradas no Rio Grande do Sul que exigem ampliação.”
Albuquerque disse que uma consultoria foi contratada para analisar todo o estado para dizer em quais praças há de fato a necessidade do pedágio privado. “Ninguém está fechando as portas para o pedágio privado”, afirmou.

Fonte:Por: Estevan Muniz, da Rede Brasil Atual

Estado devolve BRs pedagiadas à União e praça entre Santa Cruz e Rio Pardo será extinta
Um dia depois de anunciar que está avaliando a possibilidade de aumentar as tarifas de pedágio nas três praças do polo de Santa Cruz do Sul para que a concessionária construa um viaduto sobre a RSC-287, em Linha Santa Cruz, o Estado informou nesta terça-feira, 19, que o pedágio existente no trecho Santa Cruz-Rio Pardo da BR-471 deverá deixar de existir.

No fim de 2013 vencem os contratos do Programa Estadual de Concessões de Rodovias, mas já em julho do ano que vem as BRs incluídas no programa deixarão de ser pedagiadas. São elas: BR-471 (Santa Cruz-Pantano Grande); BR-386 (Vale do Taquari); BR-116 (Serra e Eldorado do Sul); BR-290 (Cachoeira do Sul-Porto Alegre) e BR-285 (Vacaria). Ao todo são quase 1,2 mil quilômetros de rodovias que passarão para o controle da União. Os pedágios dos polos de Pelotas e da Freeway (Porto Alegre-Osório), licitados diretamente pelo governo federal, seguirão operando normalmente.
Na manhã desta terça-feira o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, foram a Brasília oficializar ao Ministério dos Transportes que a partir do fim dos contratos com as atuais concessionárias estas BRs serão devolvidas ao governo federal. Com isso, a manutenção dos trechos passará a ser feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Não se descarta que a partir de 2014 o governo federal monte um novo lote e repasse novamente os trechos para a iniciativa privada.
O secretário de Infraestrutura ressaltou que a exigência do Estado é de que as rodovias federais, hoje administradas pela iniciativa privada, não sejam precarizadas após o retorno à administração federal sem a cobrança de pedágios. "Nós pactuamos juntos de encerrar os contratos de pedágios ao fim de cada um deles", disse. Albuquerque destacou que, a partir desse momento, as rodovias federais retornam normalmente ao governo federal. "E o ministro já determinou ao DNIT as providências para que tão logo encerrem-se os contratos dos pedágios nessas rodovias já se tenha um programa de manutenção federal, a exemplo do que o Rio Grande do Sul prevê com a implantação da Empresa Gaúhca de Rodovias (EGR) para manutenção das rodovias".
Beto reforçou que a partir do ano que vem Estado e União reassumem as suas responsabilidades na malha viária gaúcha. "Os contratos têm data para acabar e nós faremos essa desmobilização conjuntamente entre governo estadual e federal. O pedágio comunitário que a EGR administrará na parte estadual terá uma tarifa muito menor do que essa praticada hoje. Esse é um compromisso do governador Tarso Genro de reduzir tarifas, ampliar o volume de obras, e eliminar a praça de Caxias-Farroupilha", garantiu. O atual modelo de pedágios, segundo o secretário, só gerou insatisfação com preços altos e não apresentou obras. "No RS, há 14 anos pagamos tarifas de autoestrada para andar em estradas de pista simples

15 junho 2012

Rechuan é contra cobrança de pedágio em Visconde de Mauá

RESENDE Após surgir a especulação sobre a cobrança de uma taxa ambiental no valor de R$ 5 para acesso dos turistas à região de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba, o prefeito reagiu. Esta semana, José Rechuan Júnior, do Partido Progressista (PP), falou ao A VOZ DA CIDADE que seu posicionamento em relação ao assunto é contrário. Rechuan foi enfático ao assumir sua posição relativa ao projeto que, segundo ele, sequer existe. Rechuan afirmou que em hipótese alguma poderá concordar que se construa um portal para fins de controle de entrada de turistas na região sem a anuência da prefeitura. “Não vou aceitar, pois para que uma ação dessa natureza seja de fato implementada, é preciso um estudo adequado, um projeto muito bem estruturado para atender de fato ao objetivo daqueles que estão arquitetando esta possibilidade. É preciso esclarecer quem irá gerenciar tal ação e como eles estão pensando em investir o dinheiro pago pelos visitantes em melhorias para a região de Visconde de Mauá”, enfatizou o prefeito, lembrando que o debate sobre o tema está aberto e a sociedade precisa ser consultada. A polêmica começou a partir do momento em que foi veiculado por um jornal de circulação nacional o intuito de comerciantes, donos de hotéis e pousadas e ecologistas que atuam na região de construir um portal na entrada da vila de Visconde de Mauá, onde seria cobrada a denominada “taxa ambiental”. O objetivo da cobrança seria beneficiar a região e desencorajar os visitantes que vão para Visconde de Mauá fazer um turismo ecológico sem, contudo, consumir em hotéis, pousadas e no comércio em geral, já que costumam retornar no mesmo dia. Outro argumento dos favoráveis à cobrança diz respeito ainda à facilidade dos visitantes em subir a serra após a construção da Estrada Parque. Segundo os autores do projeto, esses turistas passam o dia na região e vão embora deixando para trás grande quantidade de lixo. Fonte: A Voz da Cidade.

Pedágio Paraná: Deputado convoca donos de pedágios para justificativas

O deputado estadual Cleiton Kielse (PR) encaminhou nesta quarta-feira (13) um pedido à Secretaria de Estado e de Infra Estrutura e Logística do Paraná para que apresente todos os gastos nas rodovias concessionadas do estado. De acordo com o parlamentar, eles convocarão os proprietários das empresas de pedágio para ver o porquê deles insistirem em supostas fraudes. “Não estamos propondo a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), estamos convocando os donos para prestarem esclarecimentos do lucro não revertido em melhorias”, afirmou. Segundo ele, as concessionárias têm dado demonstrações de falta de respeito com os paranaenses, fazendo obras que não tem a objetividade de salvar vidas no estado. “Eles arrecadam cifras de R$ 1 bilhão e 800 milhões, só em 2012. Com isso poderíamos duplicar toda a malha que eles são responsáveis”, garantiu. O parlamentar disse ainda que a cada ano dobra o número de vítimas fatais nas estradas do Paraná e que nada é feito. Apenas nos últimos 10 dias, 52 pessoas teriam morrido no estado. “Eles cobram a tarifa mais cara do Brasil e dão o pior retorno econômico possível, concluiu. Fonte: Banda B na Política

13 junho 2012

Comunidade busca apoio contra pedágio

A insatisfação dos moradores e poder público com o alto valor cobrado na praça de pedágio de Picada May, na BR-386, levou a comunidade a realizar uma audiência pública, ontem, na sede da União Centenária. Mais de 30 pessoas cobraram maios participação do governo para pressionar a Sulvias. Entre as reivindicações estão a unificação da tarifa, isenção dos moradores locais da cobrança e melhorias no trevo de acesso ao município. O pedágio tem o valor mais alto do estado, de R$ 13,40 para veículos de passeio. Algumas localidades recebem isenção e pagam R$ 3,35. “Nossos parentes não nos visitam mais. Imagine, ida e volta eles pagarão R$ 26,80. Isto é um assalto”, define o presidente do Legislativo, Lairton Heineck. Ele observa que o pedágio é um divisor social e que muitas pessoas estão sendo prejudicadas pela falta de interesse da Sulvias em negociar com a comunidade. “Pagamos uma fortuna pelo deslocamento e nem ao menos temos um acesso descente ao município.” O pedido foi apresentado à Comissão de Assuntos Municipais pelo líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Lucas Redecker, que garantiu levar os anseios da comunidade à assembleia. Insatisfação As proprietárias de um café colonial às margens da BR-386, em Picada May, Helena Stack Pereira e Marlise Pedó, reclamam que o alto valor do pedágio afugenta clientes. “Estamos há 43 anos aqui. Antes recebíamos clientes de todo o estado e agora sobrevivemos com o movimento diário da rodovia.” Elas ressaltam que fazem promoções divulgando o local para a realização de festas, mas há poucos interessados. “Imagine se alguém comemora um aniversário aqui e todos precisaem pagar os R$ 26,80 do pedágio. É inviável”, diz. “Em nenhum momento a Sulvias fez um levantamento sobre os prejuízos que trariam à comunidade local abrindo um pedágio aqui.” O proprietário do Camping da Pedra, Astor Fuchs trabalha no local desde 1993. Com a abertura do pedágio seu movimento caiu 70%. “Dependemos dos clientes que vêm da região de Lajeado e todos pagam pedágio. Se o preço não for reduzido, dificilmente conseguirei manter meu estabelecimento funcionando.” Fonte:Jornal A Hora do Vale.

Rio Grande Do Sul:Deputados aprovam estatal para gerir rodovias pedagiadas

Após seis horas de discussão, a Assembleia Legislativa aprovou, ontem, por 31 votos a 9, a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que irá gerenciar os pedágios comunitários no Estado. Considerada uma das propostas mais polêmicas do pacote de projetos de lei protocolados em regime de urgência pelo Executivo – ao lado do aumento de taxas do Detran e da reforma da Previdência -, a matéria foi aprovada sobre intenso debate entre parlamentares da base de sustentação e da oposição ao governo estadual. O texto que foi aprovado ontem sofreu mudanças substanciais neste um mês de tramitação no Legislativo: o Palácio Piratini teve de ceder às reivindicações do PDT para conter a controvérsia em torno da matéria. O deputado peemedebista Álvaro Boessio foi o único da oposição (PMDB, PP, PSDB, PPS e DEM) que votou a favor da proposta. A criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que irá administrar as estradas estaduais a partir de 2013, quando vencem os contratos com as concessionárias privadas - assinados em 1998, pelo governo Antônio Britto, então no PMDB -, começou a ser destravada às 8h15min de ontem, no Palácio Piratini, em uma reunião do governador Tarso Genro (PT) com os deputados do PDT. Tarso avalizou as sugestões encaminhadas uma semana antes pelos pedetistas ao projeto. A contribuição acabou se tornando uma emenda protocolada pelo líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT), no início da sessão plenária de ontem. A emenda, que acabou sendo chamada de substitutivo por aliados e oposicionistas em função da importância de seu conteúdo, foi aprovada por 35 votos favoráveis a 12 contrários. A surpresa foi o voto favorável à emenda de três dos sete parlamentares do PP, depois de o líder da bancada, João Fischer (PP), e outros deputados do partido terem ido inúmeras vezes à tribuna criticar a proposta. Além do peemedebista Boessio, que também votou a favor do projeto, os progressistas Adolfo Brito, Silvana Covatti e Mano Changes deram apoio à aprovação da emenda. Fischer relata que foi informado com antecedência da dissidência: “Eles entenderam que se votassem contra a emenda se poderia interpretar que eles são contrários aos pedágios comunitários.” Antes da aprovação, no entanto, a emenda acabou se tornando munição para a oposição fazer críticas ao projeto, alegando que precisava de mais tempo para discussão, tendo em vista que a proposta do Executivo tinha sido completamente alterada em pouco mais de um mês de tramitação. “A emenda é, na verdade, um substitutivo ao projeto. Não podemos avaliá-la em três ou quatro minutos. Não podemos discutir sobre um projeto que não existe mais”, cobrou o líder do PMDB, Márcio Biolchi. As manifestações sobre as mudanças no texto levaram, inclusive, a sessão a ser interrompida para que os parlamentares tivessem acesso à nova redação. Uma grande roda de parlamentares da base e da oposição se formou no centro do plenário, dando início a uma discussão acalorada. Na noite de ontem, a Assembleia ainda aprovou, por unanimidade, a criação dos programas Universidade para Todos no Rio Grande do Sul (Prouni-RS) e Aluguel Social, através do qual o Executivo irá subsidiar, por tempo determinado, o aluguel para famílias com renda mensal de zero a três salários-mínimos que estejam em áreas destinadas à execução de obras do governo estadual, em situação ou áreas de risco. Ainda foi aprovado projeto que cria funções gratificadas no quadro da Secretaria Estadual da Segurança Pública, por 31 votos a 17. Até o fechamento desta edição, os parlamentares ainda estavam apreciando propostas. O último a ser aprovado - por unanimidade - foi o que modifica a lei que institui o Simples Gaúcho, incluindo as faixas de empresas com receita bruta anual entre R$ 2,5 milhões e R$ 3,6 milhões, conforme o Simples Nacional. Em sessão longa, aliados e oposicionistas se revezaram na tribuna A sessão plenária de ontem foi marcada por um enfrentamento que a Assembleia Legislativa não via há algum tempo. Diferente das outras votações polêmicas da semana passada, quando os parlamentares de oposição subiam à tribuna para criticar as proposições do Executivo estadual - aumento das alíquotas da Previdência e de taxas do Detran -, e o líder do governo, Valdeci Oliveira (PT), ia ao microfone defender o Executivo, o que se seguiu foi um longo embate. Quase todos os parlamentares da base governista falaram em defesa da criação da EGR, com um discurso que destacava “o fim de uma era” iniciada havia 15 anos com as concessões à iniciativa privada, classificada como de “assalto ao povo gaúcho”. Em cada fala, a promessa de que o preço dos pedágios no Rio Grande do Sul seria reduzido, os investimentos seriam inflados e haveria controle público sobre as estradas. De outro lado, os oposicionistas diziam que o “substitutivo” não garantia nada do que os deputados da base estavam enaltecendo e que a única coisa clara era que o governo criaria “um cabide de empregos” e assumiria as rodovias estaduais, mas que as federais que fazem parte dos polos concedidos seriam novamente objeto de concessões. A oposição dizia que o Estado já dispunha de uma estatal para este fim, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer). Das galerias lotadas, desta vez os governistas não ouviram só vaias nem a oposição só aplausos. A torcida se dividiu. De um lado, servidores do Daer cobrando valorização da autarquia, de outro, associações de caminhoneiros e usuários pedindo a aprovação da EGR. Na tribuna, discurso fortes, a favor e contra, impediram que a votação acontecesse até as 18h, o que levou Valdeci a pedir a prorrogação da sessão. O primeiro projeto aprovado ontem, no início da sessão, foi o que institui alterações no Instituto-Geral de Perícias. Fonte: J. do Comércio/Alexandre Leboutte e Fernanda Bastos

12 junho 2012

Protesto do MPA suspende cobrança no pedágio de Venâncio

Um protesto do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) suspende, desde o fim da manhã desta terça-feira, 12, o pagamento das tarifas na praça de pedágio de Venâncio Aires, no trecho Santa Cruz do Sul-Venâncio da RSC-287. O manifesto é acompanhado de perto pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) e deve durar até o fim da tarde. A manifestação ocorre no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa vota o projeto de lei 94/2012, que autoriza o governo do Estado a criar a Empresa Gaúcha de Rodovias S.A. (EGR). Conforme a proposta, competirá à empresa, entre outras atividades, a exploração de pedágios públicos e comunitários. A votação acontece na tarde de hoje. As atuais concessões vão até dezembro do ano que vem. Conforme o coordenador do MPA, Pedro da Silva, os cerca de 100 manifestantes devem permanecer no local ao menos no começo da votação do projeto que cria a EGR. Eles são favoráveis à aprovação do projeto do governador Tarso Genro (PT). No pedágio de Venâncio Aires, panfletos estão sendo distribuídos para os motoristas. "Nos já pagamos impostos suficientes e não precisamos ficar pagando pedágio", argumentou. Ainda de acordo com ele, a intenção é mostar à comunidade o que está acontecendo. O cooordenador disse ao Portal Gaz que o MPA é a favor da criação da estatal e explicou que, dessa forma, o valor das tarifas diminuirá e o que for arrecadado poderá ser investido em políticas públicas. "Hoje os pedágios arrecadam R$ 4 bilhões por ano no Estado e investem apenas R$ 600 milhões", informou. O grupo de manifestantes chegou em três ônibus por volta das 9h30. Durante a manhã houve empurra-empurra e confusão entre os manifestantes e a BM. Segundo os policiais, no final da tarde de ontem, 11, eles foram avisados de que ocorreriam protestos em todo o Estado. Até o meio-dia, no Vale do Rio Pardo havia sido registrado manifestação apenas no pedágio de Venâncio. No início do protesto as cancelas estavam sendo abertas apenas a cada 10 minutos. No entanto, após reunião entre os manifestantes e a Santa Cruz Rodovias, que administra os pedágios na região, ficou acertado que ninguém irá pagar pedágio enquanto durar a manifestação. De acordo com o coordenador de trânsito da Santa Cruz Rodovias, Anderson Luis Corrêa, o número de veículos que passam pelo local é contabilizado e será cobrado judicialmente do MPA. Fonte: Redação Portal Gaz

06 junho 2012

Concessionárias do RS podem entrar na Justiça sobre estatal de pedágios

Após o governador Tarso Genro confirmar, em reunião nesta terça-feira (5), que os contratos com os 27 polos rodoviários existentes no Rio Grande do Sul não serão renovados, concessionárias de rodovias comunicaram que devem entrar na Justiça contra o governo do estado. "Imagino que, em um prazo não superior a 30 dias, a gente deve notificar as empresas sobre o fim desse prazo", avisou Carlos Pestana, chefe da Casa Civil, sobre a criação de uma estatal dos pedágios. Conforme o governo, os contratos vencem em julho do ano que vem. A renovação não deve ser feita porque, no entendimento do estado, o modelo de concessão não é adequado. As empresas que administram os polos ameaçam cobrar na Justiça uma dívida que o governo teria por não cumprir contrato. Além disso, dizem que as rodovias vão piorar com a mudança. "Eu diria que os gaúchos, caso o programa seja extinto, sentirão saudades dos guinchos, das ambulâncias, do pavimento e da sinalização em ótimas condições", argumentou Egon Schunk Júnior, da Associação Gaúcha de Concessionárias de Rodovias. O órgão responsável pela fiscalização constatou problemas nos polos rodoviários entre 2005 e 2008. Uma nova pesquisa para avaliar o último ano de concessão ainda será realizada nas estradas. "Elas deveriam ser melhores, ter melhor sinalização e melhor qualidade no pavimento", rebate o conselheiro da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) Carlos Martins. O próximo passo do governo é aprovar na Assembleia Legislativa a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias. A votação deve ocorrer na próxima semana. Com a criação da empresa, vai ser definido o novo modelo de pedágio no Rio Grande do Sul. Fonte: G1 Rio Grande do Sul.

05 junho 2012

Especial: Viaje no feriado sem pedágio

Se você viaja com frequência, já está acostumado a deixar grandes quantias de dinheiro nas praças de pedágio. Para desbravar rotas desconhecidas, o iCarros topou o desafio: é possível fazer um passeio sem dar dinheiro para as concessionárias das estradas? Na ponta do lápis, o custo para contornar os pedágios não compensa o maior tempo gasto e combustível consumido. Quem tiver tempo e quiser passar pelas estradas vicinais, no entanto, vai descobrir paisagens escondidas pelos intermináveis quilômetros de asfalto das grandes rodovias. Neste roteiro, o que vale é a diversão e o prazer do passeio. Três destinos, três carros. Acompanhe a aventura do iCarros, que deixou os pedágios para trás. São Paulo – Campinas 1/15 Quem tem filhos em idade universitária e que estudam em locais como a Unicamp, de Campinas (SP), conhecem bem o trajeto de 1h30 entra a capital paulista e a cidade do interior pela Rodovia dos Bandeirantes. Já estão acostumados também a deixar os R$ 13,90 gastos no percurso de apenas 100 km. Esse foi o primeiro destino do iCarros, concluído a bordo de um BMW 1M. Thiago Moreno / Fonte: iCarros

PEDÁGIO RIO GRANDE DO SUL:Governador Tarso Genro confirma que não irá renovar concessão de rodovias gaúchas

O governador Tarso Genro confirmou nesta terça-feira, dia 05, que os contratos das concessões rodoviárias não serão renovados. Em entrevista coletiva no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, Tarso anunciou que, em 30 dias, a Procuradoria-Geral do Estado irá encaminhar notificação oficial às empresas que detêm a concessão de exploração dos pedágios nas estradas gaúchas. “Vamos comunicá-las formalmente sobre a decisão do governo de não prorrogar os contratos. Entendemos que, da maneira como foram firmados, esses contratos são lesivos ao interesse público, patrocinados por uma visão de desenvolvimento que traz prejuízos para a cidadania”, declarou. Tarso Genro garantiu que o processo de transição para o novo modelo de gestão das rodovias será balizado pela redução dos valores atualmente cobrados nas praças de pedágios, pelo controle público efetivo das rodovias e pela reversão dos recursos para as próprias estradas. O atual sistema de concessões das rodovias gaúchas foi firmado durante o governo de Antônio Britto (então no PMDB), no final dos anos 90. Ao todo, são 1,8 mil quilômetros de rodovias pedagiadas. Desse total, 983,55 quilômetros são de rodovias federais, que integram o sistema devido a um acordo firmado, na época, com a União, e 813,33 quilômetros de rodovias estaduais. Ao todo, o sistema de concessões em vigor possui 27 praças de pedágio em funcionamento: seis no Polo Metropolitano, quatro no de Caxias, três no de Vacaria, três no de Gramado, quatro no de Carazinho, três no de Santa Cruz e quatro no de Lajeado. Do total de praças, 16 estão em rodovias federais e 11 em estaduais. A menor tarifa, para veículos leves, de dois eixos, é de R$ 6,70, cobrada sempre nos dois sentidos. A exceção é o polo de Gramado, que tem tarifa única, e o pedágio instalado na BR 386 entre Lajeado e Soledade, onde o Daer, em 1998, autorizou um valor superior, de R$ 13,80, nos dois sentidos. Em troca não há a segunda praça prevista na rodovia e o usuário percorre um trecho médio maior, de pouco mais de 100 quilômetros. O trecho médio percorrido nos demais é de cerca de 50 quilômetros. Informações de Correio do Povo FOTO: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Leitor critica proposta de implantar pedágio urbano em SP

Há tempos os oportunistas de plantão insistem nesse argumento do pedágio urbano. Com a desculpa de fazer melhorias na cidade, retiraram os ônibus fretados, criaram o rodízio de veículos e caminhões, diminuíram a velocidade nas avenidas, instalaram radares e criaram a inspeção veicular. Nada disso deu certo. O pedágio urbano é mais uma ideia que eles bolaram. Mais uma enganação. Basta de ser desrespeitado e pagar o pato por causa de tanta incompetência e descaso para satisfazer os caprichos da indústria automobilística. A solução é investir e melhorar o transporte de massa, ampliando as ferrovias, metrô e hidrovias. Só assim, aproveitando sabiamente o potencial que a cidade oferece, ela voltará a andar. Fonte: Folha.com- Painel do Leitor/LEITOR PAOLO VALERIO DE SÃO PAULO (SP)

Pedágio na MG-050 aumenta para R$ 4,10 a partir do próximo dia 13 – Usuários da rodovia mantida pela Nascentes das Gerais pode chegar a gastar R$ 41,00 reais

O valor do pedágio na MG-050 que atualmente custa R$ 4,00passará para R$ 4,10 no dia 13 de junho. Com isto quem precisar ir de Divinópolis a Belo Horizonte e depois voltar pagará R$ 8,20 por viagem, pior será para quem sair de qualquer cidade de São Sebastião do Oeste, desembolsará R$ 16,40. O bolso vai doer mais ainda para quem sair de Belo Horizonte e passar nos cinco postos de pedágio até São Sebastião do Paraíso, vai gastar de ida R$ 20,50 com a volta, mais R$ 20,50 com total 41,00 reais Fonte:Divinews.