18 junho 2013

Assurcon pede maior redução nos pedágios


Passadas as comemorações, com fogos de artifício, buzinaço e discursos inflamados, pela extinção da praça de Farroupilha, além das que estavam em estradas federais, nos polos de Caxias do Sul e Lajeado, começam a aparecer as cobranças. A Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas da Serra (Assurcon-Serra) emitiu nota cobrando do governador Tarso Genro (PT) uma redução maior na tarifa da praça de Flores da Cunha e a implantação dos conselhos comunitários nas praças administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

“Será que terá que partir novamente da Serra gaúcha a iniciativa de mostrar ao governo, agora de Tarso Genro, que as tarifas de pedágio propostas e que estão sendo cobradas não condizem com a realidade admitida pelos usuários de rodovias?”, diz o texto da entidade, que se notabilizou pela ferrenha e organizada oposição ao sistema de polos implantado em 1998.
O presidente da Assurcon-Serra, Juarez Colombo, ressalta que a organização tem assento no conselho de administração da EGR e que o apoio à empresa pública está mantido, mas que é preciso “dar uma sacudida” no governo, para que sejam criados os conselhos comunitários em cada praça de pedágio administrada pela EGR, conforme prevê a lei que criou a estatal. “É mais um alerta do que uma crítica”, pondera. Colombo lembra que, nas audiências públicas realizadas pelo Executivo estadual em cada uma das regiões dos polos de pedágios nesse primeiro semestre, o governo se comprometeu a discutir a formação da tarifa com a população.

“A comunidade deve definir o que quer do pedágio. Se quer manutenção (das estradas), é um preço, se quer obras, é outro preço”, defende o dirigente, retomando o discurso que vinha sendo proferido pelo governo antes de assumir as praças do sistema privado.
O presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto (PT), salienta que houve uma redução de 26% nas tarifas para carros de passeio e de cerca de 30% para caminhões nas quatro praças assumidas na semana passada, e que a formatação dos conselhos comunitários está sendo discutida com a Secretaria de Planejamento (Seplag) e com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão). A expectativa é de que os colegiados sejam implantados até o próximo mês. De acordo com Bertotto, a cassação da liminar que permitia às concessionárias Sulvias e Convias permanecerem administrando os polos de Lajeado e Caxias do Sul, respectivamente, até o final do ano, fez com que a EGR precisasse estabelecer, de imediato, uma tarifa para iniciar as operações, mas que os valores serão discutidos com a população após a criação dos conselhos comunitários. “Tudo aquilo que foi dito é verdade. Vamos ter os conselhos e vamos discutir com a sociedade.”

Porém, Bertotto alega que as tarifas cobradas nas praças oriundas do modelo comunitário - Coxilha, Portão e Campo Bom -, de R$ 2,40 a R$ 4,80, não devem servir de parâmetro, por estarem muito defasadas. “Elas não são reajustadas desde 2006”, justifica. “Cada estrada é diferente da outra. Tem seus custos, um tráfego específico de veículos, as isenções... Então, temos que conhecer bem a realidade para poder discutir. Pode baixar a tarifa, mas também pode aumentar, dependendo do que a comunidade vai desejar”, argumenta o gestor. “Se a comunidade decidir que quer duplicar um trecho da estrada em Flores da Cunha, por exemplo, vai precisar de dinheiro”, adianta.
Quanto à falta de máquinas para a operação com o vale-pedágio da bandeira Visa-Cielo, utilizado por caminhoneiros autônomos nas praças da EGR, Bertotto diz que espera firmar convênio com a operadora ainda nesta semana. Enquanto isso, os caminhoneiros seguem sendo liberados após a anotação do nome do condutor e da placa do veículo.

Fonte: Alexandre Leboutte/J.do Comércio

Cibercriminosos usam e-mail falso sobre multa em pedágio

A mensagem tem um visual atrativo, dando a impressão de que o e-mail é verdadeiro e que realmente foi enviado pela empresa que administra o serviço de pedágio com pagamento eletrônico, sem parar. De acordo com a FirstSecurity, empresa que representa a G Data, fornecedora de software antivírus para empresas e usuários domésticos, a estratégia utilizada pelos criminosos é bem simples: gerar mensagens que possam atrair a atenção dos usuários e que eles acreditem na veracidade da mensagem, para que cliquem nos links que contêm vírus para roubar dados bancários.

Assim como esta, muitas outras mensagens são enviadas todos os dias visando enganar os usuários, então utilizam toda sua criatividade para ganharem um clique do internauta. Um único clique é capaz de instalar um arquivo malicioso capaz de realizar diversas ações dentro do computador ou dispositivo móvel, mas com um único objetivo: roubar dados de contas bancárias e de cartões de crédito das pessoas.

A empresa orienta os usuários a não clicarem de forma alguma em links de e-mails suspeitos. Em caso de dúvida, o recomendado é entrar em contato diretamente com a empresa prestadora do serviço para verificar a veracidade da informação. Desta forma, evita-se infectar o computador com códigos maliciosos capazes, inclusive, de apagar os dados dos computador.

Outra sugestão da Data é que o usuário mantenha sempre seu antivírus atualizado e adquirido em lojas autorizadas ou no próprio site da empresa de segurança digital, para que não correr o risco de adquirir softwares falsos e muitas vezes já com vírus de presente.

Fonte:Ris Report.