A cobrança de pedágios no Estado de São Paulo tornou-se tema central do debate entre os candidatos ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT) na largada da eleição.
Em resposta ao tucano, que admitiu anteontem a possibilidade de haver redução das tarifas em alguns trechos, Mercadante, no primeiro ato de campanha na capital paulista, criticou o fato de o PSDB somente reconhecer abusos na cobrança após ter administrado o Estado por 12 anos.
"Finalmente eles começaram a reconhecer que o preço do pedágio é abusivo. E o preço do abuso vai ser a derrota eleitoral", afirmou o petista, que abriu seu discurso na Praça da Sé, ao lado da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, dizendo sentir "o sabor da vitória" em razão do empenho da militância do PT.
O petista afirmou que, se eleito, fará uma negociação com as empresas concessionárias de rodovias para rediscutir a margem de lucro e renegociar contratos.
"Eu vou sentar com essas empresas e eles vão ter de reconhecer que no governo Lula o povo está comprando mais automóvel, está andando mais de ônibus, tem mais caminhão de carga, e eles não podem ter a margem de lucro que estão tendo." Segundo o petista, essa negociação será feita com "seriedade e com responsabilidade para impulsionar o desenvolvimento no interior do Estado".
Além da polêmica sobre pedágios, Mercadante afirmou ainda que vai recuperar a malha ferroviária de São Paulo. Acusou o PSDB de ter "privatizado e sucateado" as ferrovias do Estado.
Caso a caso. Ontem, em Jundiaí, Alckmin reafirmou que pretende revisar as tarifas de pedágio ? mas apenas em determinados trechos. "O que coloquei é que em alguns casos você pode ter uma cidade ou um bairro muito perto de uma praça de pedágio em que a pessoa percorre às vezes um período curto e paga a tarifa cheia, então esses casos nós vamos analisar caso a caso e vamos procurar reduzir", afirmou o tucano.
O candidato deu como exemplo a praça de pedágio entre Jaguariúna e Campinas, em que o usuário da rodovia SP-340 paga R$ 8,20 para rodar 18 quilômetros. "O governo já está fazendo isso. Jaguariúna que eu citei ontem (terça-feira, em Campinas) já vai dividir, quem for para Jaguariúna vai pagar metade. Eu citei também Indaiatuba. Então nós vamos analisar caso a caso."
Na campanha alckmista, é descartada uma revisão completa das tarifas de pedágio no Estado, como propõe Mercadante. Tucanos afirmam que o assunto vem sendo discutido nos núcleos de projeto de governo e a avaliação "caso a caso", como afirmou Alckmin, está sendo feita aos poucos ? especialmente em trechos de rodovias que ligam distritos mais afastados às regiões centrais das cidades.
Eles negam, com veemência, que haja uma ruptura entre as negociações da gestão do ex-governador e a do presidenciável tucano José Serra. E lembram que Alckmin foi o responsável pelo programa de concessão de rodovias como vice do então governador Mário Covas (PSDB).
Em Campinas, mais tarde, Serra também respondeu sobre a revisão de pedágios no Estado. Ele minimizou a questão, reduzindo-a ao caso de Jaguariúna. "Não vi a entrevista (de Alckmin). Mas a questão de Jaguariúna já está resolvida", afirmou.
Mais temas. Alckmin e Mercadante também têm destacado em seus discursos diferenças sobre temas como educação e segurança.
Enquanto o tucano tem defendido a criação de mais escolas técnicas no Estado, o petista tem priorizado em seus discursos mais policiamento perto das escolas.
Fonte:Malu Delgado, Roberto Almeida, Tatiana Fávaro - O Estado de S.Paulo
Um comentário:
A FARSA DE MERCADANTE EM PARCERIA COM ALKIMIN ONDE PT-PSDB & DEM CONVERGEM AOS MESMOS INTERESSES, VOTOS E DINHEIRO FACIL.
O fato de existir um pedágio na avenida Carlos Lacerda, apelidado de Auto-Estrada Linha Amarela, que iria financiar as campanhas políticas do DEMOCRATAS chegou ao conhecimento do PT de LULA que logo vieram pra se aliar ao esquema, afinal são milhões de reais por mês para administrar uma pequena Avenida. Encontraram ferrenha oposição do dono do esquema, CESAR MAIA-DEM que até bem pouco tempo alardeava aos quatro ventos que o Município ofereceu empréstimos ao Estado pra ajudar o Governo Federal nos Hospitais, alardeava que havia um superávit de Caixa disponível, mesmo se a verba federal do PAN (Olimpíadas) não chegasse a tempo o Município teria condições de bancar as obras. Já se desenrolava também uma bilionária campanha objetivando levar, o maestro da Cidade da Musica, prefeito CESAR MAIA-DEM a Presidência da Republica, a DNA (de Marcos Valério) já havia colocado vários outdoors na Linha Amarela nesse sentido.
CONTINUA...
Do dia pra noite tudo parou repentinamente em função da disputa Pedágio (Cesar Maia) X Saúde (Lula-PT), o Município num ato de retaliação face a intromissão do PT-LULA na arrecadação do Pedagio LAMSA, devolve ao governo federal as unidades de saúde que estavam sob responsabilidade do Município.
Nessa disputa um mortal combate com o povo morrendo nas filas dos hospitais, as forças armadas num esforço sobrenatural com hospitais de campanha tenta socorrer a população, também sem conhecer da verdade.
CONTINUA...
O governo federal insiste na sua parte do pedágio e não arreda. Afinal pedágios são de atribuições Constitucionais de ordem Federal, e o LULA-PT queria sua participação enquanto isso o povo assiste atônito sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, e até hoje poucos sabem o que de fato aconteceu. O Crime foi hediondo, e resultou com uma CPI inacabada cujo responsável à época Vereador Edson Santos foi elevado a função de Ministro da Integração Racial e CESAR MAIA a desistir da candidatura a presidencia da republica.
Selado o acordo... eles seguem suas vidas e vão se eleger pra fazer do mesmo em São Paulo!!!
http://sites.google.com/site/arrudafilialriocom/
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