O prazo para a conclusão do Contorno era 2012, mas, no início deste ano, a pretexto de alterações no projeto e mais tempo para os estudos de impacto ambiental, foi atirado para 2016, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Mas os quatro postos de cobrança de pedágio, entre Palhoça e Garuva, funcionam desde o início de 2009, e por eles passam, em média, 30 mil veículos por dia. E a mesma ANTT – agora na mira do Ministério Público Federal –, que espichou o prazo de entrega de benfeitoria sequer iniciada, autorizou o aumento das tarifas de pedágio.
Assim, uma obra, que já está sendo paga pelos usuários, e tem crucial importância para melhorar a mobilidade do trânsito na Capital e região, com notáveis efeitos positivos para a qualidade de vida da população e para a economia regional, é atirada para o futuro improvável, com a anuência do governo federal. Explicações plausíveis não existem. Dúvidas e questionamentos sobram.
No que se refere à execução de obras públicas, principalmente as de responsabilidade da área federal, nesses anos recentes, sobram dúvidas e questionamentos, e faltam transparência e gestão competente.
E o contribuinte que se dane...
Fonte: Diário Catarinense.
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