Canoas - Com a abertura das propostas da concorrência pública 0370/2010-00, nesta quinta-feira, em Brasília, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) inicia o processo de seleção da empresa ou consórcio responsável pela transformação do segmento de 48,3 quilômetros da BR-116, entre Canoas e Dois Irmãos, em uma "rodovia inteligente". Estimada em R$ 40,5 milhões, esta empreitada terá prazo de cinco anos, a partir da assinatura do contrato. Entre as ações previstas estão a instalação de sinalização eletrônica para indicar as condições do tráfego, substituição dos divisores de pista de concreto por barras móveis metálicas e disponibilização de atendimento de guincho e de veículos de apoio. Por meio de um serviço de 0800 - para telefonia fixa e móvel - equipes serão mobilizadas para sanar panes mecânicas a acidentes, e também acionar imediatamente Bombeiros, Samu e hospitais. "Em caso de bloqueio da rodovia, haverá a possibilidade de abertura do divisor de pista para desviar o tráfego", comenta o superintendente regional do Dnit Vladimir Casa, explicando outra vantagem da substituição dos blocos de concreto. "O grande objetivo é dar assistência à rodovia e tomar medidas possíveis em curto prazo." O Dnit estuda parceria com os municípios e Polícia Rodoviária Federal para utilização das imagens do sistema de monitoramento da via. O estudo aponta que o valor para tornar a via mais segura representa menos da metade da média anual de despesas com acidentes no período de 2006 a 2008 - o equivalente a cerca de R$ 87,1 milhões. Na ocorrência de um problema, os motoristas serão avisados por sinalização eletrônica. Este serviço de informação aos usuários corresponde a 20% do orçamento previsto para implementação do sistema, mesmo percentual destinado aos serviços iniciais de infraestrutura - as duas maiores fatias dos R$ 40,5 milhões. | |
Marcos Merker/ Da Redação |
13 setembro 2010
Dnit inicia licitação para tornar a BR-116 uma "rodovia inteligente"
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Um comentário:
É muito importante esses tipos de estudos realizados especificamente em rodovias onde se pode analizar o que cada trecho representa em termos de segurança. Todo o Brasil e todos os estados que tem a intenção de conceder as rodovias a iniciativa privada deveriam, sem dúvida, avaliar a maneira que menos custa aos usuários de estradas. Com grandes modelos de concessões espalhadas pelo mundo inteiro deveriamos analisar um que se enquadra melhor na cultura brasileira e, até mesmo,criar um modelo aqui que possa ser exemplo para outros paises. É gratificante ver que algumas autoridades estão empenhadas em onerar menos possível o povo.
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