Não bastassem os transtornos causados pela interdição da Rodovia GO-060, entre São Luís de Montes Belos e Iporá, provocada por causa de um bueiro que rompeu com as fortes que caíram no último dia 9, os condutores de veículos e motocicletas estavam sendo obrigados a pagarem pedágio para passar por um desvio paralelo à rodovia. A cobrança estava sendo feita pelo dono de uma propriedade rural, identificado apenas por Erildo. Ele cobrava R$ 10 reais por cada veículo
Ao tomar ciência do fato, o delegado de polícia de São Luís de Montes Belos, Vicente Stábile, foi ao local com o objetivo de acabar com a farra. Chegando lá, o delegado cumpriu sua missão em parte. Quando percebeu a chegada da polícia, Erildo se evadiu. No local, onde a cobrança estava sendo feita, havia crianças trabalhando em situação precária, outro fato que chamou a atenção do delegado.
O delegado diz que está ouvindo algumas testemunhas e que irá estudar as providências a serem adotadas em relação ao caso. Há a informação de que Erildo foi ao Ministério Público fazer uma consulta sobre a legalidade da cobrança. A resposta do promotor de justiça, Bruno Barra Gomes, foi negativa. A cobrança é proibida
De acordo com Vicente Stábile, Erildo deverá responder na justiça pelo que fez. Na tarde de ontem, 14, a reportagem do Jornal A Voz do Povo esteve no local e constatou que não está mais havendo a cobrança de pedágio e trânsito pelo desvio, apenas para veículos de passeio, está fluindo normalmente. Até aquele momento nenhuma equipe da Agetop estava no local realizando algum tipo de reparo no bueiro. As informações quanto ao início das obras ainda são desencontradas.
A passagem por este desvio pode economizar muito chão na viagem, pois as outras opções, que seriam passar por Aurilândia, no percurso que liga Cachoeira de Goiás, Ivolândia e Moiporá até chegar à GO-060 e na outra que passa por Sanclerlândia, Buriti de Goiás, Novo Brasil, Fazenda Nova até chegar também à GO-060, a distância pode aumentar de 70 a 100 quilômetros, dependendo da escolha.
15/4/2011
Fonte: A Voz do Povo
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