O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comemorou, nesta quarta-feira (19), a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, de manter fechada a praça de pedágio em Jacarezinho (PR). O presidente do STJ negou provimento ao recurso apresentado pela concessionária Econorte, vinculada à TPI. A decisão do STJ teve como objetivo resolver batalha judicial travada na Vara Federal de Jacarezinho e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que tem sede em Porto Alegre.
De acordo com o senador, a heroína desta luta é a professora Ana Lúcia Baccon, que, com poucos recursos, liderou o movimento contra o pedágio abusivo. Primeiramente, Ana Lúcia buscou, junto à empresa, reduzir o valor cobrado dos condutores de 10,8 mil veículos, entre carros e motocicletas. Como não foi atendida, moveu ação contra o pagamento do pedágio.
Segundo o jornal Gazeta do Povo, a cobrança de pedágio começou em 1998, no Km 31 da BR-369, entre Cambará e Andirá, no Norte Pioneiro - trecho inicialmente licitado. Por termo aditivo, a praça de pedágio foi transferida, em novembro de 2002, para a BR-153, no trecho que liga Jacarezinho a Ourinhos (SP), considerado mais lucrativo.
Até fechar, por uma decisão da Justiça Federal em Jacarezinho, em 29 de fevereiro, a praça cobrava R$ 9,70 por veículo. Assim, os moradores que transitavam entre Jacarezinho e Ourinhos (SP) gastavam em torno de R$ 20 por dia, ou cerca de R$ 400 por mês.
Alegando ter transferido o pedágio por solicitação da própria comunidade, a empresa interpôs recursos em Jacarezinho e no TRF da 4ª Região, mas nesta quarta-feira o STJ encerrou o caso.
Alvaro Dias disse que a decisão do presidente do STJ desmentiu a idéia de que a Justiça é sempre lenta. Ele manifestou a sua expectativa de que outras cidades também possam ser beneficiadas.
Da Redação / Agência Senado
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