Contrário ao projeto apresentado ontem pelo governo para prorrogar os contratos com concessionárias de rodovias, o Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) alega que a prorrogação “trará sérios prejuízos para o Rio Grande do Sul em competitividade e em desembolsos dos usuários”.
Conforme o presidente do Setcergs, Sérgio Neto, a redução inicial de 20% nas tarifas será absorvida em grande parte pelo aumento contratual previsto para janeiro de 2009 – reajuste que ocorrerá com ou sem a aprovação do projeto.
O sindicato – que diz não ser contra os pedágios, mas aos termos apresentados pelo governo – defende a instalação de praças comunitárias.
“O pedágio comunitário que tem aceitação social e já duplicou as rodovias onde está instalado, RS-239, RS-122, está sendo rejeitado pelo ‘novo governo’.
Privilegia-se os privados em detrimento dos comunitários que cobram a metade do preço”, escreveu Neto em nota enviada à imprensa ontem. “É mais um absurdo que esperamos seja barrado pela Assembléia Legislativa ou pelo Ministério Público”, acrescentou o Setcergs.
Zero Hora
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