Reduções de preços
As reduções de preços do Duplica-RS seriam fictícias, diz ainda o Setcergs, pois não beneficiariam os caminhões e elevariam a receita das concessionárias por outros 15 anos, engessando mais ainda as estradas sem os devidos investimentos federais, que, ao final, foram confirmados sem ônus aos gaúchos: duplicação da BR-386 Tabaí x Estrela; da BR-116 Sul Guaíba x Pelotas; da BR-392, Pelotas x Rio Grande e da BR-290, Eldorado do Sul até Pântano Grande, entre outras.
Aumento dos fretes
Sobre o aumento dos preços dos fretes, pesquisa realizada no início do ano constatou uma defasagem de 18%, decorrente da redução de tarifas durante a crise, que não deve ser confundida com elevação de fretes. O que houve foi recomposição de valores, via liberdade de negociação com clientes, caso a caso, considerando as melhores práticas de mercado e preservação da saúde financeira das transportadoras, argumenta ainda o Setcergs, na resposta. O sindicato só repassa informações de custos de insumos e monitora o mercado sem nele intervir. São mais de 7 mil empresas de transportes no Estado e 88 mil autônomos, com 230 mil caminhões, ou 10% da frota nacional, num setor de altíssima competição.
Maior carga tributária
O transporte rodoviário de carga é a atividade mais tributada no Brasil, pois paga todos os tributos que a indústria e o comércio pagam e mais a Cide, o IPVA, um sem número de licenças ambientais, de circulação, trânsito, Inmetro, e pedágios que não deixam de ser um “imposto de passagem”, por ausência de vias alternativas. Talvez por isso o frete rodoviário seja considerado “caro”. Retire-se a pesada tributação e o peso de pedágios e combustíveis (diesel), o mais caro do mundo, “e teremos o menor frete rodoviário do mundo, eis que não há no Brasil nenhuma outra atividade mais competitiva do que do transporte rodoviário de carga”, conclui.
Fonte: Jornal do Comércio.
Um comentário:
Política - excesso de pedágios
O pré-candidato petista ao governo de São Paulo, afirmou nesta terça-feira, na abertura do Congresso Nacional do Sindact (Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga) e Movimento União Brasil Caminhoneiro, que é preciso "acabar com o abuso dos pedágios" nas rodovias em São Paulo.
"Temos que acabar com o abuso dos pedágios. Um caminhão com seis eixos, por exemplo, que ande exclusivamente no Estado tem um gasto de R$ 117 mil de diesel e R$ 115 mil de pedágio", disse o senador.
Mercadante afirmou ainda que o Rodoanel teve participação do governo Lula e que o principal problema a ser enfrentado em São Paulo é o trânsito. "O paulistano enfrenta em média um congestionamento de 2h43min. Se multiplicarmos por um ano, perde 35 dias parado no trânsito."
DIARIO DO GRANDE ABC.
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