O vereador Prof. Rodrigo Parras anunciou nesta semana que a Promotoria de Justiça de Atibaia marcou nova audiência sobre o pedágio da rodovia D. Pedro I para o dia 22 de dezembro, uma quarta-feira, a partir das 17h30. A reunião terá a participação de representantes dos moradores afetados pelo pedágio e da concessionária Rota das Bandeiras.
Em outubro, o promotor Fabiano Augusto Petean, atendendo representação que Parras encaminhou ao Ministério Público, realizou a primeira audiência.
O promotor convocou, além do vereador, a Prefeitura e a concessionária Rota das Bandeiras para esclarecer a instalação da praça de pedágio na altura do km 79,9 da rodovia.
Na sessão de segunda-feira, 7 de dezembro, o vereador elogiou o interesse da Promotoria em esclarecer o problema e aproximar as partes no sentido do bem comum. A Promotoria de Atibaia entende que a população foi prejudicada pelo pedágio, que dividiu em dois a cidade, e solicitou esclarecimentos às partes envolvidas.
A população atingida na região tem cerca de 6 mil veículos. Há moradores que gastam até R$ 1.200,00 por família, mensalmente, nos deslocamentos entre o bairro e a cidade.
O custo é de R$ 4,80 em Atibaia. Há mais dois pedágios na rodovia, um em Itatiba e outro em Igaratá. A praça antes utilizada em Nazaré Paulista foi demolida, conforme determinação do Estado. Como outorga, a Rota das Bandeiras teve de arcar com um valor de R$ 1,4 bilhão. O contrato de concessão é por 30 anos.
"É um absurdo termos três pedágios em 80 km da rodovia. O motorista que vai de Atibaia a Campinas paga 20 reais; entre Jacareí e Campinas, são 30 reais. Temos de dar uma satisfação à população, que foi bastante prejudicada pelo pedágio", disse o vereador Prof. Rodrigo por ocasião da primeira audiência. O pedágio, autorizado pelo Estado, é fiscalizado pela Artesp, a agência reguladora do transporte no Estado.
Mobilizados, os moradores enviaram mensagens ao vereador Prof. Rodrigo, manifestando preocupação e indignação e solicitando o apoio do representante. "Sou morador no bairro da Usina e obrigado a passar por essa rodovia várias vezes por dia, tanto para trabalhar, como para fazer compras, para levar e trazer meus filhos de escola, hospital, etc", disse Ailton Pereira da Cruz.
"Não há trajeto alternativo, a não ser pelos atalhos 'caminhos sem pavimentação', o que aumentou demais nossas despesas pois, para ir até a cidade, precisamos pagar pelo pedágio ida e volta, cujo valor é altíssimo pelos poucos quilômetros que percorremos em nosso dia a dia", disseram Luís Carlos e Regina, do bairro da Usina.
"A instalação do pedágio, que divide a cidade e isola nosso bairro, prejudicou em muito o nosso dia a dia. Pesa em nosso orçamento o custo do pedágio. Temos que repensar nossos compromissos e nos aventurar por estradas municipais mal conservadas, para tentar diminuir os gastos. Os prestadores de serviços não querem ir ao bairro e as propriedades se desvalorizaram pelo presença do pedágio", apontou Sílvia Vaccari.
Por: Assessoria de Imprensa Câmara Municipal da Estância de Atibaia
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2 comentários:
EU APÓIO JULIAN ASSANGE E WIKILEAKS - PARABENS !!!
RIO DE JANEIRO – BRASIL
e uma vergonha nossos governantes q deveriam nos proteger , admitirem dividir nosso municipio em dois, sou gaucha e aqui a berbie e enorme na cidade d encantado temos o bairro palmas estamos divididos p/ ir a escola,creche trabalho hospital bancos farmacias postos de saude e combustivel,todo tipo de comercio etc. ha e trabelho, e os governantes nem ai,alguns q tem alguma imfluencia tem isencao.bet
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