Abuso, essa é a palavra que define a exploração das vias que ligam a capital do meu Paraná, Curitiba, com o norte do estado. Desde 1996, quando eu saía de Astorga rumo à capital do estado para encontros de jovens dos clubes de serviço que participava, a estrada é a mesminha pela qual passei semana passada.
Apenas uma diferença é gritante: o valor desembolsado pelos 400 km rodados, a bagatela de R$39,40.
Chego a passar mal na estrada, e não é por conta das duas serras que dividem os planaltos absurdamente lindos do meu Paranazão, mas sim de tanto ódio cada vez que uma placa avisa: Pedágio a 2km. Além de ser obrigada a pagar o IPVA + seguro obrigatório, também sou obrigada a desembolsar quase ‘10 pila’ para cada 100km rodados dentro do estado.
São anos e anos arrecadando bilhões sem investir NADA nas estradas. Tudo bem que são estradas bem sinalizadas com ótima malha viária, mas isso não é mais que obrigação. Depois de alguns anos morando no quadradinho de Goiás, tinha esquecido dessa batalha contra os pedágios do Paraná. Acorda população, passou o carnaval mais uma vez e a ficha ainda não caiu? A desculpa agora é a quaresma?
Li uma notícia ontem que dizia que o TCU determinou a revisão dos contratos do pedágio. E agora, outro absurdo, o prazo de revisão é de 365 dias. Até tu TCU? E mesmo assim o cidadão paranaense continua em uma letargia sem fim. Isso me desanima mais ainda, ver a população imóvel diante de tanto abuso do governo.
Está na hora de encerrar o post antes que minha gastrite ataque novamente.
Tentei não demonstrar tanta fúria no texto, e medi as palavras, mas a vontade verdadeira era de incorporar Dercy Gonçalves e soltar um @ ! ! # % *
Fonte: Blog: Na boa, vamos manter o foco
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