29 setembro 2008

PAGAMOS "SEGURO" EMBUTIDO NO PEDÁGIO,.

Meus amigos leitores, aqui me dirijo mais uma vez para protestar contra a localização e cobrança da Praça de Pedágio de Três Córregos, 1º Distrito de Teresópolis, Rio de Janeiro; mais um aumento e continuamos amargando a falta de (i)responsáveis pela instalação e manutenção do maior contribuinte, para a situação de penúria porque passam os moradores do 2º Distrito, onde falta tudo que se possa querer, para o bem estar coletivo, pela influência negativa da permanência do posto cobrador. Aqui faltam postos de saúde, de correio, bancário, de polícia e de bombeiro. Não temos lavanderia, farmácia, nem shopping ou supermercado, não temos, também, cinema, teatro ou qualquer outra diversão, repartições avançadas, como cartórios, escritórios da prefeitura ou de suas secretarias. MAS NÓS TEMOS P E D Á G I O.
Alega a concessionária, que suas despesas aumentam e, por isso são obrigados a aumentar o preço da tarifa do pedágio, para recompor o equilíbrio econômico-financeiro contratual. Enriquecem as suas planilhas de custos com os mais absurdos cálculos. Ou seja, demonstram aumentos com seus funcionários e encargos, justificando, assim os aumentos pleiteados e logo liberados pela Agência Reguladora, que nada diz, a não ser AMÉM.
Recentemente, tive conhecimento que foram demitidos alguns empregados, o número exato não sei, porém, fica em torno de cinco. Pergunto a ANTT: será que os custos com esses empregados que foram demitidos e enriqueceram as planilhas, foram devidamente retirados ou reavaliados, uma vez que os novos empregados contratados, recebem metade dos demitidos? Será que a contabilidade da CRT – Concessionária Rio-Teresópolis suporta uma auditoria imparcial, isenta, sem compromissos, etc., ? Aliás essa proposta foi feita na audiência pública realizada em nossa cidade, em 26 de setembro de 2003, por um homem íntegro que quando chegou em Brasília foi demitido.
Tive oportunidade de assistir, no mês passado, a um programa de televisão, gerado no Paraná, onde diversas autoridades discutiram a questão das estradas pedagiadas naquele Estado. Ficamos pasmos, e mesmo estarrecidos ao ouvir do Procurador do Ministério Público Federal que na composição do preço da tarifa do pedágio, são incluídos valores percentuais nos cálculos, para suprir uma possível redução na arrecadação que porventura venham acontecer.
Imaginem senhores, nós pagamos um seguro embutido no valor cobrado toda vez que passamos pela maldito pedágio. Para no caso de haver diminuição do fluxo de veículos passantes, a arrecadação fique assegurada para a concessionária. Como diz a nossa colunista Danuta: “eu não vou acreditar”.
É por essas e outras razões que a ANTT Agência Reguladora de Transportes Terrestres não dá ouvidos a nossa reivindicação de participar da Comissão Tripartite prevista no Contrato de Concessão da Rodovia na seção 7, art. 80, letra M e de acordo com os artigos 279 e 280. Dessa Comissão Tripartite farão parte um representante da Concessionária (CRT), um representante da Agência Reguladora (ANTT) e um representante dos Usuários com representatividade coletiva, isto é contratual, se não nos convidam para formar a tal comissão, há quebra do contrato, que aqui denunciamos para as devidas providencias do Ministério Público Federal.
Ao interpelar-me judicialmente a ANTT abriu um foro para discutirmos, e provarmos quem tem razão, quem se submete, quem tem medo, quem é beneficiado, quem tem rabo (eu nasci cotó e continuo), quem se presta, e por aí vai.
Já disse ao responder a Interpelação Judicial: “coloco todos os meus sigilos à disposição das diversas autoridades, seja bancária, fiscal, telefônica ou funcional, sim porque eu também sou funcionário publico federal aposentado, e nunca tive meu nome envolvido em suspeita de qualquer tipo. Mas a grande diferença é que eu entrei no serviço público por concurso e meu pai era operário, e não era político, ministro, alienado mental ou tarado!”
Atenção alcagüete de plantão leva para eles, talvez, ainda aprendam um dia a ler e escrever. Eles confundem escuso. Não sabem o significado da palavra. Eu empresto o Aurélio se me prometerem devolver.
Pena que nem todos os funcionários públicos de carreiras ou simples oportunistas, mamadores das tetas públicas não possam fazer o mesmo e colocar seus sigilos à disposição. Ai sim, iríamos ver, quem é quem no serviço público, e porque e para que ali estão.
JOSE RENATO GAMA DOS SANTOS brasileiro, disposto e disponível para travar qualquer embate com que quer seja, em campo e com as armas escolhidas pelo adversário.

Um comentário:

José Guilherme Schossland disse...

Saudações
Sugiro a divulgação da série: http://br.youtube.com/watch?v=PIZgykdQ7i0&feature=related
José Guilherme Schossland-Joinville - SC