27 novembro 2008

Coredes abraça pedágio de Portão

Portão - Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) da região do Vale dos Sinos, Serra, Paranhana, Caí e Delta do Jacuí promovem, nesta quinta-feira (27), às 18h30, um abraço ao Pedágio Comunitário de Portão. O objetivo é sensibilizar os deputados estaduais para que não aprovem o projeto Duplica RS, encaminhado pelo governo do Estado, que tramita em caráter de urgência na Assembléia Legislativa. O projeto 279, do Executivo, prevê a prorrogação das concessões dos pedágios e mudanças nas praças de pedágio na RS-122, em Portão, e na RS-115, em Três Coroas. No texto, consta a extinção do pedágio comunitário de Portão, na RS-122, e transfere de Farroupilha uma praça de concessão privada para São Sebastião do Caí.

Segundo o Consinos, o ato deve reunir mais de 200 pessoas entre poder público, entidades, universidades e sindicatos, no posto do pedágio de Portão. A intenção dos Coredes é fazer com que a proposta seja modificada e que o governo negocie. “Queremos a duplicação, mas não a prorrogação”, afirma o secretário executivo do Consinos, Márcio Kauer.
Jornal Correio de Noticias

Os Coredes tem se manifestado contrário à proposta, assim como, demonstraram sua inconformidade também, na época da CPI dos pedágios, com o modelo atual vigente no Rio Grande do Sul. Segundo o órgão, os pedágios comunitários têm demonstrado com a sua tarifa, que em muitos casos, é a terça parte do cobrado pelas concessionárias, que se pode sim, melhorar as rodovias com o controle das comunidades numa parceria com os Coredes.

Kauer destaca que os três pedágios comunitários hoje existentes já se consagraram um modelo aceito pela comunidade e não podem ser abandonados pelo governo. Ele diz ainda que modelo comunitário permite a duplicação das rodovias sem o alto custo imposto pelo atual modelo, a exemplo de Portão que, com o valor de R$ 4,80 cobrado, se investiu na duplicação da RS-122, que já está 85% finalizada.

Pedágios Comunitários

Os três pedágios comunitários do Estado funcionam nos municípios de Campo Bom, Portão e Passo Fundo. Gerenciados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), os pedágios contam com a participação de entidades representativas.

As três praças de pedágios comunitários no Rio Grande do Sul têm uma natureza pública e um compromisso não com o lucro, mas com um retorno da arrecadação em obras de melhorias da infra-estrutura rodoviária

Pedágio garante aumento na Justiça Federal

Cinco das seis concessionárias que atuam no Paraná já conseguiram liminares que autorizam a aplicação do reajuste de 9,78% das tarifas de pedágio a partir da zero hora do próximo dia 1º. Viapar, Econorte, Ecovia, Caminhos do Paraná e Ecocataratas já estão autorizadas pela Justiça a aplicar o reajuste.
A Ecocataratas aplicará, além do índice de reajuste apresentado pelas empresas, mais 9% de degrau tarifário.As empresas ainda não confirmaram se já iniciarão a cobrança na próxima segunda-feira, pois elas ainda têm de cumprir a exigência legal de publicar edital informando os usuários das novas tarifas. Até o início da noite de ontem a Rodonorte aguardava decisão da Justiça.
É a sexta vez que as concessionárias têm de recorrer à Justiça para garantir o reajuste anual, previsto nos contratos de concessão. Pelo contrato, as empresas calculam o índice com base na inflação e nos custos operacionais e submetem o cálculo ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), que tem a responsabilidade de conferir os cálculos.
No entanto, o DER vem negando, ano a ano, o reajuste. Desta vez a alegação foi de que o pedágio não pode ter o preço alterado antes de que se julguem todas as ações que questionam os contratos e seus valores.
A juíza federal substituta. Danielle Perini Artifon, da 6.ª Vara Federal de Curitiba, que deferiu a liminar em favor da Viapar, não aceitou o argumento do DER. “O DER/PR, ao negar a homologação dos cálculos, não questionou referida fórmula (que chegou ao índice de 9,78%). Em nenhum momento suscitou que a mesma não serve ao propósito para o qual foi criada, apontando alternativa de índices.
Destarte, competia ao DER o cumprimento do contrato, não lhe sendo autorizado impedir o reajuste contratual com base em alegação de onerosidade ao usuário e à economia paranaense sem que promova o necessário reequilíbrio contratual”, despachou.
Para a juíza, que citou em sua decisão as decisões anteriores da Justiça Federal autorizando o reajuste, o DER, se julgar necessário, tem direito de propor a revisão dos contratos, mas com a instauração de processo administrativo, com a observância do amplo direito de defesa e do contraditório.
“Sem embargo, enquanto não promovida dita revisão contratual, com a conseqüente alteração dos encargos contratuais fixados à concessionária, ou seja, enquanto mantidos os deveres impostos à concessionária sem que esteja demonstrado desequilíbrio econômico-financeiro, devem ser os reajustes anuais implementados, tal qual previsto no contrato e na Lei de Concessões”, diz o despacho.
Parana Oline

Em SP, cobrança de pedágio no Rodoanel começa dia 15

No ano que vem só pagando para entrar ou sair da cidade a bordo de um veículo no trecho oeste do Rodoanel

SÃO PAULO - São Paulo ainda não tem pedágio urbano, mas no ano que vem só pagando para entrar ou sair da cidade a bordo de um veículo no trecho oeste do Rodoanel. As praças de pedágio na área estão prontas e a concessionária das rodovias federais Régis Bittencourt e Fernão Dias, que ligam a capital à Região Sul do País e a Minas Gerais, respectivamente, foi autorizada a cobrar tarifas entre o fim do ano e o início de 2009.

No Rodoanel, segundo o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, a partir do dia 15 de dezembro começará a cobrança de R$ 1,20. A assessoria de imprensa da concessionária Viaoeste, que administra o ramal, mantinha a previsão de início de tarifação para a segunda-feira dia 1º, informação refutada pelo secretário. "Não dá para começar a cobrança agora, não há a menor condição, eles ainda não terminaram as obras", justificou.

Nas federais, a concessionária OHL recebeu autorização para que o pedágio seja cobrado a partir de dezembro. Na Régis Bittencourt, as praças de pedágio estão sendo implementadas na altura de Itapecerica da Serra e terão um custo de R$ 1,40 a R$ 1,50. Na Fernão Dias, com taxa de R$ 1,10, o motorista se deparará com as cabines em Vargem Grande e Mairiporã.

Na zona oeste da região metropolitana, nem os municípios vizinhos à capital escaparão das cobranças. Além do Rodoanel, o governo estadual acertou a construção de pedágio nas pistas expressas da Rodovia Castello Branco. Uma compensação contratual à concessionária Viaoeste por obras de melhoria no Cebolão e parte da Marginal do Tietê.

O acordo, antecipado pelo Estado em fevereiro, foi definido por decreto pelo governador José Serra na semana passada e só precisa ser assinado com a Viaoeste. Segundo Arce, a universalização dos pedágios na Castello vai sanar os congestionamentos entre o km 24 e o km 13. "Na atual configuração, um motorista leva 10 minutos para chegar ou sair da capital no horário de pico pela pista pedagiada e de 25 minutos a 30 minutos pela pista expressa. Com a mudança, o tempo será de no máximo 10 minutos em qualquer pista. Isso está garantido no contrato", explicou Arce, que prometeu monitorar e cobrar o cumprimento das metas.

A unificação das praças de pedágio nos acessos da Castello na capital terá ainda um ajuste de preço. Todas as cabines cobrarão o mesmo valor, R$ 2,70 por veículo. O secretário vê mais justiça na equalização das tarifas. "Quem usava e não contribuía vai passar a pagar e quem já pagava vai passar a gastar menos", disse. Além da redução de R$ 6,30 para os R$ 2,70 nas pistas pedagiadas, o contrato prevê redução de R$ 10,80 para R$ 5,40 no valor da praça de Jandira.

Rodrigo Pereira,de O Estado de São Paulo

26 novembro 2008

Motoristas poderão pagar pedágio na AL-101 Sul

Durante a sessão de hoje, da Assembléia Legislativa de Alagoas, vários deputados comentaram a matéria publicada no jornal Gazeta de Alagoas do último domingo, sobre uma possível anulação da licitação para obras de duplicação da AL-101 Sul.
Na reportagem, o procurador-geral do estado, Mário Jorge Uchôa, não descartou uma possível união com a PPPs – Parcerias Público-Privada.
Ela bancaria todas as obras – que estão paradas após o Tribunal de Contas de Alagoas suspender a deleção das construtoras, além dos recursos não serem suficiente para a obra – e em troca cobraria pedágio.
O deputado Pastor João Carlos (PTB) foi o primeiro a se pronunciar sobre o assunto. Para o parlamentar, os alagoanos já pagam muito com impostos e se for pagar pedágio para andar em rodovias seria um absurdo.
Logo após, o deputado Paulão (PT) pediu a presença do secretário estadual de Infra-estrutura, Marcos Fireman, para que ele possa esclarecer a problemática do projeto. Fireman afirmou que se a PPP for realizada ela respeitará as regras estabelecidas na lei que regulamenta a parceria, aprovada pela Assembléia Legislativa de Alagoas.Com isso, o deputado Sergio Toledo (PMN) disse que a ALE aprovou as regras. “Não tem como voltar atrás, o que resta agora é esclarecer o assunto”, falou.
Alagoas em tempo Real.

25 novembro 2008

Prorrogação dos pedágios será debatida em audiência pública

Representantes de diversos sindicatos da cidade reuniram-se ontem à tarde com os vereadores na Câmara Municipal. O motivo: solicitar apoio dos parlamentares rio-grandinos para tentar vetar a votação do projeto do governo estadual que prevê a prorrogação dos pedágios com as concessionárias que atuam no Rio Grande do Sul.
Para tanto, no próximo dia 5, às 14h, será realizada audiência pública na Câmara Municipal para debater o projeto que, segundo os sindicalistas, trará prejuízos consideráveis ao Estado e, principalmente, a Rio Grande, caso este seja aprovado.
Eles fazem questão da presença dos dois deputados estaduais do Município, Adilson Troca (PSDB) e Sandro Boka (PMDB), a fim de sensibilizá-los para que votem contra o projeto da governadora Yeda Crusius. "Prorrogar o pedágio é um ato de retrocesso uma vez que a região toda está crescendo.
Os caminhoneiros e demais trabalhadores que lidam diretamente com o porto serão os maiores prejudicados, pois o valor cobrado pelo transporte de cargas sofrerá reajustes", diz o representante do Sindipetro, José Marcos Olione.A mobilização em Rio Grande objetiva sensibilizar a governadora a desistir do projeto.
Os sindicalistas pedem ainda aos vereadores uma relação contendo o nome e a posição de cada deputado estadual frente ao projeto e solicitam que os vereadores encaminhem sua posição contrária ao projeto à AL. "A cada mil ônibus embarcados no porto um fica no pedágio como pagamento das viagens realizadas.
O pedágio encarece a mercadoria: muitos produtos do Norte do Estado estão sendo embarcados por Santa Catarina, pois lá não existem praças pedagiadas", enfatiza Olione.Após conversar com os vereadores, a Intersindical rumou à Prefeitura Municipal, onde foram recebidos pelo prefeito Janir Branco que se comprometeu em solicitar a presença dos deputados estaduais rio-grandinos na audiência pública.

Mônica Caldeira
Agora O Jornal do Sul

CARTA PARA MINISTRA DILMA / SR VALÉRIO HARDT

Conforme noticias o nosso estado entrou em colapso em certas regiões...

Assim como a BR 101, que a Sra. num ar de ironia e autoritaria provatizou a Br 101 e que hoje se encontra numa situação de colapso quase total.

Extamente nos trechos que foram privatizados.

O que a Sra. acha disto agora? Há

O que a Sra. acha disto agora e ainda dar ao andamento das praças de pedágio com toda velocidade. (para que estejam prontos antes do verão)

O contrato como se sabe deveria ter as soluções antecipadas destes locais, assim como: recuperação adequada e tecnológica na pista de rolagem...

O que se ve é uma situação muito inificiente; e como a continuidade de tampa buracos, concerto de remendoes e o que mais sabem fazer nas privatizaçoes enganar o USUARIO DA BR 101:
- ROÇAR
- PINTAR AS CANALETAS
- PINTAR CERCAS
- PINTAR FAIXAS (SEM NECESSIDADE)
- REEINSTALARA NOVOS OLHOS DE GATO (SEM NECESSIDADES) em muitos trechos sem necessidade ( só enganação )
- Há >>> Como já citei: praças de pedágio em ritmo total

Mas:

Solucionar como:

-Cabeceiras de ponte,
-Curvas sem angulos de vizão( retificar)
-Pontes estreitas( com acidentes constantes)
-Morros com riscos ( fatos ja vistos agora)
-Decliveis sem orientação devida
-E nas serras com grandes pontos de riscos, simplesmente são igonorados até momentos:

é só oba, oba >>>é so o fico nas praças de pedágios.

E agora Ministra com estas tragédias em todo o Estado e na BR 101 .

O PORQUE A SRA. ANDA CALADA ?

O QUE HÁ PARA SE OMETIR AGORA JUNTO AOS DONOS DA BR 101?

NO ACOMPANHAMENTO DESTE SISTEMA DE PRIVATIZAÇAO FALHO E ARCAICO, BEM VISIVEL POR FALTA DE AÇAO ANTECIPADA, POIR A MAIS DE 40 DIAS ESTAVA CHUVENDO.
TEMPO NECESSARIO EXISTIA PARA PROVIDENCIAS PARA SITUAÇOES ADVERCIAS...


Em tempo: Como se sabe por dados estatisticos em outras praças de pedágios, somente 4% de tudo que é arecadado é investido nas pistas de rolagem o saldo em dados como ja citamos acima em manutenções secundárias.

Como é vergonhos o trecho da Br101 - Florianopolis a Torres uma vergonha tudo em ritmo de TARTARUGA E O MINISTERIO APLAUDE ATE A PROXIMA CAMPANHA....

O que há

QUE ESTE MINISTERIO SE CALA SOB A BR101 QUEREM ESTE SISTEMA DE PRIVATIZAÇAO AINDA?

SEM MAIS:
VALÉRIO HARDT

21 novembro 2008

ANTT libera cobrança de pedágio em 5 rodovias federais

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) autorizou hoje a concessionária espanhola OHL a iniciar a cobrança de pedágio nas cinco rodovias federais que arrematou em leilão realizado em outubro do ano passado. A autorização, publicada hoje no Diário Oficial da União (D.O.U.), não significa porém que a cobrança começará imediatamente. O texto da deliberação da ANTT afirma que a cobrança será iniciada em datas diferenciadas, à medida em que forem cumpridas as exigências do contrato.

Na prática, isso significa que as cobranças começarão à medida que as praças de pedágio estiverem prontas. Uma fonte do governo disse que as obras de muitas das praças de pedágio das rodovias privatizadas estão atrasadas, mas não por culpa da concessionária e sim por demoras em etapas burocráticas, como na liberação dos terrenos para construção das praças ou mesmo na emissão de licença ambiental para a construção dos postos de cobrança.

As rodovias em que a cobrança foi autorizada, todas concedidas a OHL, são: rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba; rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte; interligação Curitiba-Florianópolis, que compreende trechos das BR 116, 376 e 101; BR 101, no trecho que vai da divisa do Espírito Santo com Rio de Janeiro até a ponte Rio-Niterói; e BR 116 no trecho que vai de Curitiba à divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.

Dois trechos de rodovias federais que foram leiloados em outubro do ano passado ficaram de fora das autorizações: a BR 393 da divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro até a Via Dutra (concedida à Acciona) e o trecho paulista da BR 153, arrematada pela BR Vias. Segundo informações do governo, no caso da BR Vias, a autorização deve ser liberada em breve e só não saiu agora por questões processuais.
LEONARDO GOY - Agencia Estado
Já no caso da rodovia concedida à Acciona, o contrato de concessão foi assinado depois das demais e, por isso, ainda não saiu a autorização.

20 novembro 2008

Alvaro Dias festeja vitória de paranaenses contra pedágio

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comemorou, nesta quarta-feira (19), a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, de manter fechada a praça de pedágio em Jacarezinho (PR). O presidente do STJ negou provimento ao recurso apresentado pela concessionária Econorte, vinculada à TPI. A decisão do STJ teve como objetivo resolver batalha judicial travada na Vara Federal de Jacarezinho e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que tem sede em Porto Alegre.

De acordo com o senador, a heroína desta luta é a professora Ana Lúcia Baccon, que, com poucos recursos, liderou o movimento contra o pedágio abusivo. Primeiramente, Ana Lúcia buscou, junto à empresa, reduzir o valor cobrado dos condutores de 10,8 mil veículos, entre carros e motocicletas. Como não foi atendida, moveu ação contra o pagamento do pedágio.
Segundo o jornal Gazeta do Povo, a cobrança de pedágio começou em 1998, no Km 31 da BR-369, entre Cambará e Andirá, no Norte Pioneiro - trecho inicialmente licitado. Por termo aditivo, a praça de pedágio foi transferida, em novembro de 2002, para a BR-153, no trecho que liga Jacarezinho a Ourinhos (SP), considerado mais lucrativo.

Até fechar, por uma decisão da Justiça Federal em Jacarezinho, em 29 de fevereiro, a praça cobrava R$ 9,70 por veículo. Assim, os moradores que transitavam entre Jacarezinho e Ourinhos (SP) gastavam em torno de R$ 20 por dia, ou cerca de R$ 400 por mês.
Alegando ter transferido o pedágio por solicitação da própria comunidade, a empresa interpôs recursos em Jacarezinho e no TRF da 4ª Região, mas nesta quarta-feira o STJ encerrou o caso.
Alvaro Dias disse que a decisão do presidente do STJ desmentiu a idéia de que a Justiça é sempre lenta. Ele manifestou a sua expectativa de que outras cidades também possam ser beneficiadas.
Da Redação / Agência Senado

STJ nega recurso da Econorte e mantém fechada praça de pedágio em Jacarezinho

Segundo cálculos do Fórum Popular contra o pedágio, a Econorte arrecadou R$ 280 milhões em 70 meses na praça de Jacarezinho


O presidente do STJ, Cesar Asfor Rocha, decidiu nesta quarta-feira (19) manter fechada a praça de pedágio localizada no entroncamento das rodovias BR-369 e BR-153, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. A praça está fechada há 27 dias e a Econorte, além da multa de R$ 20 milhões, já deixou de arrecadar R$ 4,9 milhões.

Na sua decisão, o ministro César Asfor Rocha reafirma que a concessionária não demonstrou efetivamente que o acórdão proferido pelo TRF (Tribunal Regional Federal) “poderia causar graves danos à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas”, sentencia. “Ao que se verifica, o aresto do TRF 4ª Região, no julgamento da medida cautelar, abrandou os efeitos da sentença ao permitir a cobrança do pedágio na área original da concessão, evitando, com isso eventuais riscos à segurança dos usuários das rodovias envolvidas na controvérsia, bem como a total interrupção da contrapartida na prestação dos serviços pela requerente”, diz a sentença do ministro Asfor Rocha.

O ministro sustenta ainda que a população da região continua utilizando as rodovias e que os trechos retirados da concessionária passarão a ser fiscalizados diretamente pelo Estado do Paraná. “Por outro lado, é evidente o interesse público alcançado pela medida aqui impugnada, que se reflete diretamente na população residente na região e nas empresas ali sediadas, que utilizam diaramente as respectivas rodovias e que estavam obrigadas a recolher vários pedágios num único dia”.

Asfor Rocha sentencia ainda que “é relevante a economia nos seus salários (da população) e faturamentos (das empresas) que poderá, sem dúvida, ser revertida em benefício da própria comunidade local em forma de consumo e de investimento”. “Nesse sentindo, não vejo a presença dos requisitos necessários à concessão do pedido de suspensão. Concluo que a empresa concessionária busca, sim, defender direito próprio, preservando o seu faturamento nas praças de pedágio enquanto durar a discussão judicial”.

Para o presidente do Fórum popular contra o pedágio, Acir Mezzadri "decisões justas e enérgicas, como a presente, faz-nos crer na solução deste malfadado modelo de pedágio que vem assolando a população brasileira".
Publicado por Débora Iankilevich : O Jornale

19 novembro 2008

MINISTRO DECIDE PELA SUSPENSÃO DA COBRANÇA DE PEDÁGIO EM JACAREZINHO

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, manteve nesta quarta-feira ( 19/11) a decisão da Corte Especial do TRF 4 do dia 23/10 , que determinou a desativação das praças de pedágio no município de Jacarezinho e, conseqüentemente, a extinção da cobrança.

Para o presidente do Fórum popular contra o pedágio, Acir Mezzadri "decisões justas e enérgicas, como a presente, faz-nos crer na solução deste mal fadado modelo de pedágio que vem assolando a população brasileira".

Mezzadri ressaltou a participação, da professora Ana Lucia Baccon, do Movimento Fim do Pedágio de Jacarezinho, que foi a Brasília para acompanhar a decisão e do senador Álvaro Dias, que colocou o seu gabinete parlamentar à disposição e prestou todo o apoio ao movimento.

Na decisão, o ministro César Asfor Rocha,negou o pedido da concessionária Econorte que pretendia continuar a cobrança de pedágio na praça de Jacarezinho. O Ministro afirmou que não vejo a presença dos requisitos necessários à concessão do pedido de suspensão. Concluo que a empresa concessionária busca sim, defender direito próprio, preservando o seu faturamento nas praças de pedágio enquanto durar a discussão judicial".

Aumento de pedágio equivale a uma nova tarifa

O deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do Governo na Assembléia Legislativa, classificou como “vergonhoso”, “abusivo”, “assalto” e de “roubalheira” os novos pedidos de aumento das concessionárias ao pedágio cobrado nas 25 praças instaladas nos 2,5 mil quilômetros das rodovias federais no Paraná.

“Vou citar um exemplo: o aumento pedido pela Ecovia equivale ao preço do pedágio que será praticado pelo OHL nas BR’s 101 e 116. Ou seja, a tarifa atual é de R$ 11,40 e a Ecovia quer cobrar R$ 12,50. O aumento de R$ 1,10 é que a OHL vai cobrar nas praças novas no litoral”, disse Romanelli.“Eu fico indignado com esses pedidos. É abusivo e vergonhoso. Um verdadeiro absurdo. É um assalto ao bolso do paranaense.

É uma roubalheira que compromete os comerciantes, trabalhadores, estudantes caminhoneiros e a maioria dos usuários das rodovias”, completou o deputado.

Das seis concessionárias, quatro já protocolaram os pedidos de aumento junto ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem). Os pedidos variam de 9,21% a 18,84%. Um carro de passeio de Foz até o litoral passará por 10 praças de pedágio na BR-277 e pagará R$ 161,40. Uma carreta de seis eixos pagará R$ 852,00 pelo mesmo trajeto. “O DER já adiantou que não concederá os aumentos.

Eu espero que a Justiça Federal atenda o povo paranaense e não conceda os pedidos de aumento. E que exija das concessionárias a prestação de contas. Elas já arrecadaram mais de R$ 7 bilhões do povo paranaense”, disse.LIMINARES - O deputado explicou que os pedidos negados pelo Governo do Paraná são revertidos em decisões judiciais. “Já tenho informações que os pedidos de liminares já estão prontos a espera da notificação do DER.

Assim que negados, as concessionárias entram na Justiça e eu espero que, desta vez, esses aumentos sejam negados nas instâncias federais”, disse.Romanelli lembrou que dos R$ 7 bilhões arrecadados pelas concessionárias nos últimos 10 anos nem 17% dessa dinheirama foram aplicados na manutenção das rodovias pedagiadas. “Dos 2,5 quilômetros de rodovias pedagiadas, não se tem nem 500 quilômetros duplicados e desses, apenas 40 foram executados pelas concessionárias.

Há casos como a Rodovia do Café (BR 376) que sequer acostamento tem em trechos importantes”, disse.LUTA - O deputado destacou ainda que a luta contra o abuso do pedágio se mantém na pauta do Governo do Paraná e dos movimentos sociais. “Essa luta não tem sido inglória.
Vencemos várias batalhas. A 25 dias o Tribunal Regional Federal fechou a praça de pedágio em Jacarezinho. A Econorte faturava R$ 5 milhões por mês nessa praça instalada no perímetro urbano da cidade”, disse.Essa decisão, segundo Romanelli, cria jurisprudência e deve fechar outras seis praças: Arapongas, Jataizinho, Mandaguari, Porto Amazonas, São José dos Pinhais e Lapa - todas instaladas nos respectivos perímetros urbanos, dividindo os bairros e prejudicando os moradores. Essa posição é encampada pelo Fórum Popular contra o Pedágio.No caso da praça da Lapa, situada na BR-476, a ação está na pauta de julgamento do TRF.

Em dezembro de 2005, o juiz federal Friedmann Wendpap suspendeu a cobrança do pedágio naquela praça, atendendo a uma ação do Ministério Público Federal, que julgava ilegal a concessão de mais 83 quilômetros da rodovia à Caminhos do Paraná sem processo licitatório. “Essa é apenas uma das muitas irregularidades permitidas pelos contratos do pedágio.”
EXEMPLO - A situação nessas cidades é semelhante à de Jacarezinho, mas há uma particularidade no caso da praça de São José dos Pinhais, na BR-277, explorada pela Ecovia. O juiz federal João Pedro Gebran Neto determinou que a concessionária cobre apenas uma tarifa por mês dos moradores dos bairros Lavrinha e Olaria, que utilizam apenas um pequeno trecho da rodovia e, mesmo assim, eram obrigados a pagar a tarifa sempre que passavam pela praça.O Fórum Popular Contra o Pedágio está incentivando os moradores dessas cidades a coletar assinaturas e entrar com ações na justiça.

Ao mesmo tempo, o Paraná está sendo um exemplo para a luta contra o pedágio em outros estados. Já há ações semelhantes em Piumhai (MG), Teresópolis (RJ), Botucatu (SP) e Porto Alegre (RS).

O Fórum informa que o Deputado Luiz Claudio Romanelli, votou contra a Lei 020/95 de autoria do Deputado Neivo Beraldin que criou o pedágio no PR. Na sessão extraordinária realizada em 20 de dezembro de 1995, onde apenas 3 deputados votaram contra.

MATÉRIA NA GLOBO: Os terríveis pedágios no litoral paranaense

17 novembro 2008

Concessionárias querem reajustar pedágio no Paraná

Contrato prevê que tarifa nas 27 praças do Estado seja aumentada de acordo com inflação anual medida pelo IGP-M. Empresas prometem ir à Justiça

Pelo menos três concessionárias de pedágio do Paraná encaminharam nesta semana pedido de reajuste tarifário ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Dezembro é o mês contratual de recomposição das perdas. O contrato de concessão prevê que o valor da tarifa seja reajustado com base nos índices de correção calculados pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, que considera os aumentos nos serviços de terraplanagem, pavimentação, custo da construção, consultoria e inflação anual pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).
Em dezembro de 2007, o reajuste aplicado foi de 4,13%, só conquistado por meio de liminar judicial.
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) critica a postura do Governo do Paraná em não cumprir cláusula contratual e negar, insistentemente, reajuste. Desde 2003, as concessionárias são obrigadas a ingressar na Justiça com pedido de recomposição tarifária. A assessoria da ABCR confirma que até o final da próxima semana, as seis concessionárias que prestam serviço no Paraná encaminharão pedido de reajuste ao DER.
BONDENEWS -

Ministério Público de Contas analisa ilegalidade da prorrogação dos contratos de pedágio

Deputados gaúchos que lutam contra a prorrogação dos contratos de pedágio estiveram em audiência com o procurador- geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino.
O encontro ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (13).
Os parlamentares Gilmar Sossella, Paulo Azeredo e Marisa Formolo pediram que o órgão analise a legalidade da proposta que prevê a prorrogação dos atuais contratos de concessão rodoviária, inserida no projeto de lei do Poder Executivo que tramita em regime de urgência na Assembléia Legislativa.
O deputado Gilmar Sossella destaca que a proposta é ilegal, pois viola a lei das licitações.
Ocorre que os contratos do Programa de Concessão Rodoviária, com vigência até 2013, determinam apenas manutenção e restauração dos trechos pedagiados.
Para prorrogar os contratos por mais 15 anos, o governo propõe a inclusão da cláusula de investimentos.
“O aditamento do contrato é ilegal. Para tanto, é necessária nova licitação”, afirma Sossella.
O procurador Geraldo Da Camino disse que o Ministério Público de Contas vai agregar estas informações ao expediente do Tribunal de Contas do Estado, que determina auditoria operacional no Programa de Concessão Rodoviária.
“Vamos tratar deste assunto”, garantiu o procurador ao grupo de deputados.
(14.11.2008)ClicErechim

Municipalidade de Ernestina se mobiliza contra praça de pedágio

“Ernestina terá prejuízos sociais e econômicos com a instalação de uma praça de pedágio na RST 153!”

A afirmação é da presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Rurais do município, Teresinha Nair Rohrig, que pediu apoio ao deputado Sossella para debater o assunto e esclarecer o fato que está gerando polêmica na região.

Conforme a dirigente, os agricultores de Ernestina temem pela cobrança de pedágio para o deslocamento dentro do próprio município, a exemplo do que já ocorre em outras regiões do Estado.

Teresinha Rohrig destaca que informações extra-oficiais dão conta que a praça de pedágio será instalada no km 23, local onde estão concentradas as principais comunidades do município.
“Teremos que pagar pedágio para transportar nossa produção e realizar compras em nosso próprio município”, indagada a líder sindical.

Gilmar Sossella diz que a preocupação dos agricultores reflete a insensatez do governo que insiste em prorrogar os contratos de um modelo injusto e ultrapassado de pedágio rodoviário.
Membro da Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio e Coordenador da Frente Parlamentar Municipalista, Sossella confirmou presença em Ernestina na próxima quinta-feira (20), quando será realizada grande audiência pública para discutir o assunto.
ClicErechim

12 novembro 2008

Deputados estão indecisos sobre projeto de Yeda para rodovias

Na arrancada das discussões em torno do projeto de lei que prevê a prorrogação dos contratos de concessão das estradas, a Assembléia Legislativa gaúcha está indecisa. Desde a chegada do projeto ao Legislativo, na noite de segunda-feira, o assunto domina as discussões no parlamento. De 54 deputados ouvidos por Zero Hora, 26 (48%) decidiram estudar melhor o projeto antes de se posicionar sobre as propostas, que prevêem R$ 1 bilhão em investimentos por parte das empresas, entre outras medidas. e 54 ouvidos por Zero Hora, 26 decidiram estudar melhor a proposta antes de se posicionar.
Se a votação fosse hoje, a governadora Yeda Crusius só teria segurança de adesão no próprio PSDB e em alguns aliados mais próximos, o que lhe garantiria 11 votos. Dos partidos que não integram a base, o governo contaria hoje apenas com o apoio de Rossano Gonçalves (PDT). – A proposta tem prós e contras. Eu, por exemplo, sou contra os pedágios. Mas não quer dizer que, pelo fato de ser contra, vou ficar a favor de estradas sucateadas – disse Iradir Pietroski (PTB), um dos parlamentares com posição indefinida.
As alterações feitas pelo Piratini antes que o documento fosse encaminhado, como a exclusão de duas novas praças de pedágio previstas no texto original, devem facilitar o trabalho de articulação. Partidos aliados de bancada mais numerosa, como PP e PMDB, tentarão costurar uma proposta de consenso. As chances de sucesso, porém, são pequenas: pelo menos um deputado de cada uma das siglas já marcou posição contrária à prorrogação. Oposição e dissidentes do governo somam 17 votos Mesmo assim, o governo possui campo fértil para construir maioria. A condição precária das estradas gaúchas é pauta da Assembléia há várias legislaturas, e a possibilidade de amenizar o problema é vista com bons olhos, mesmo na oposição.
O deputado Miki Breier (PSB), adversário do governo, diz não ter preconceito em avaliar as sugestões. – Como representante de partido de oposição, diria que é muito fácil ser contrário. Mas um dos elementos motivadores da CPI dos Pedágios era lutar pela redução da tarifa e exigir mais obrigações das concessionárias. No primeiro momento, isso está parcialmente atendido. O que posso dizer é que vamos olhar com carinho – promete. Os adversários declarados da proposta seriam hoje 17 – quase a metade composta por deputados do PT.
Parlamentares como Gilmar Sossella (PDT), que tenta coletar assinaturas para uma nova CPI que investigue os pedágios e questiona a legalidade da proposta governista, e Francisco Appio (PP), que coordena uma frente parlamentar contra a prorrogação dos contratos, consideram um erro postergar as concessões atuais.
– Esses contratos geraram uma CPI, suspeitas de distorções, falta de transparência e tarifas acima das previstas na licitação – protesta Appio.
reportagem Adriana Irion, Aline Mendes, Adriano Barcelos, Leandro Fontoura e Vivian Eichler

Projeto de renovação de concessões está recheado de suspeitas

São várias as razões do deputado Elvino Bohn Gass (PT) para justificar seu voto contra o projeto do governo Yeda de renovação dos contratos que o Estado mantém com as concessionárias de pedágio: a falta de informações confiáveis sobre arrecadação, despesas e lucros das concessionárias; a pressa do governo em renovar, sem licitação, contratos que só findam em 2013; a convicção de que nas praças comunitárias, o custo-benefício para os usuários é maior do que nas privadas; o fato de o projeto passar para a iniciativa privada um pedágio que hoje é comunitário como é o caso de Portão; e ainda a "carta branca" que a nova lei daria ao governo para ampliar prazos, aumentar tarifas e modificar a localização das praças sem precisa mais passar pelo crivo da Assembléia Legislativa.

"O modelo de pedágios imposto pelo governo Britto ao Rio Grande do Sul é draconiano. Ele só agrada às empresas e, ao que parece, à governadora Yeda que pretende manter sua vigência por mais 20 anos."
Analisando planilhas apresentadas pelas concesssionárias à CPI dos Pedágios em 2007, Bohn Gass concluiu que o volume de despesas alegadas pelas empresas, deve ser relativizado. "Os dados sobre conservação, manutenção e investimentos não são confiáveis porque as obras que justificariam estas despesas, são feitas por empresas dos mesmos grupos econômicos das concessionárias.

Dito de outra forma, quem emite a nota fiscal é o mesmo que alega a despesa".
O deputado também considera suspeitas a pressa e o empenho do governo em aprovar uma renovação de contratos cinco anos antes de seu vencimento. "Recentemente, no Detran, já vimos que a ausência de licitação abre a possibilidade de fraudes, roubos, desvios e propinas. Por que o governo Yeda insiste neste modelo sem transparência na questão dos pedágios?"

O deputado pondera, ainda, que não há razões para que o Estado desconsidere a possibilidade de transformar alguns dos pedágios privados em comunitários. "Há um relatório de 2007 do DAER em que ficam explícitas as vantagens deste modelo." Diz aquele relatório que "gerenciados pelo DAER, e com efetiva participação das entidades representativas das comunidades na aplicação das receitas, solificou-se a credibilidade no sistema, uma vez que foi assegurado aos usuários, o retorno dos valores pagos, através da realização de obras rodoviárias e disponibilização de serviços de apoio existentes junto às praças de pedágio".

Por fim, Bohn Gass alega que ao vincular futuras obras, especialmente de pavimentação asfáltica, à aprovação da renovação das concessões, o governo "cria um ambiente de chantagem que deve ser rechaçado pelos deputados porque o que está em jogo não são as obras, mas um negócio de alguns bilhões de reais cuja beneficiária não será a sociedade gaúcha".
Rádio Progresso de Ijuí -

11 novembro 2008

Pedágios nas BRs 376 e 101 começam a ser cobrados em breve

Concessionárias estimam que cobranças devem começar ainda neste ano

As praças de pedágio na rodovia que liga Curitiba a Florianópolis devem começar a funcionar até o fim deste ano, segundo avaliação da concessionária Autopista Litoral Sul, que administra as rodovias BR-376 e BR-101 desde fevereiro deste ano. A primeira praça está localizada em São José dos Pinhais. Até Florianópolis, os usuários terão que pagar outros quatro pedágios.

De acordo com os valores definidos pelo Programa de Exploração de Rodovias do governo federal, em cada praça o preço será de R$ 1,10. Além de São José dos Pinhais, as outras praças estão localizadas em Garuva, Araquari, Porto Belo e Palhoça.
No total, a concessão da Litoral Sul é de um trecho de 382 quilômetros e a concessionária estima que o movimento diário será de 365 mil veículos.

Edson Fonseca : Jornale

Transportadoras tentam impedir aprovação da Maracutaia de Dona Yeda

Contrário ao projeto apresentado ontem pelo governo para prorrogar os contratos com concessionárias de rodovias, o Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) alega que a prorrogação “trará sérios prejuízos para o Rio Grande do Sul em competitividade e em desembolsos dos usuários”.
Conforme o presidente do Setcergs, Sérgio Neto, a redução inicial de 20% nas tarifas será absorvida em grande parte pelo aumento contratual previsto para janeiro de 2009 – reajuste que ocorrerá com ou sem a aprovação do projeto.
O sindicato – que diz não ser contra os pedágios, mas aos termos apresentados pelo governo – defende a instalação de praças comunitárias.
“O pedágio comunitário que tem aceitação social e já duplicou as rodovias onde está instalado, RS-239, RS-122, está sendo rejeitado pelo ‘novo governo’.
Privilegia-se os privados em detrimento dos comunitários que cobram a metade do preço”, escreveu Neto em nota enviada à imprensa ontem. “É mais um absurdo que esperamos seja barrado pela Assembléia Legislativa ou pelo Ministério Público”, acrescentou o Setcergs.
Zero Hora

Deputado Pedro Westphalen Defende a Maracutaia de Dona Yeda

Um dos poucos deputados que conheceu com antecedência o projeto protocolado ontem para prorrogar as concessões de rodovias, Pedro Westphalen (PP) tem a árdua tarefa de evitar uma derrota que seria mais impactante do que a rejeição ao pacote de aumento de impostos no final do ano passado. Hoje, depois de cada deputado ter recebido um kit com explicações sobre a proposta, Westphalen tentará convencer aliados que ainda estão reticentes com a mudança.
Leia abaixo a entrevista feita ontem à noite:
Zero Hora – Por que a mudança (retirar duas praças do projeto) de última hora num projeto que vem sendo pensado há tempo?
Pedro Westphalen – Agora, a governadora assumiu as responsabilidades de fazer essas obras que seriam feitas com as praças a mais. Ela achou por bem retirá-las até porque houve algumas manifestações.
ZH – Houve muita pressão?
Westphalen – Acho que ela sentiu que não era o momento de fazer. Não sei o que sensibilizou a governadora, se foi pressão, o que foi. Mas acho que ela tomou a atitude correta.
ZH – Como o senhor pretende convencer os deputados?
Westphalen - Até então vinham sendo dadas opiniões em cima de suposições. Pergunta para um deputado se ele quer aumentar os pedágios, ele vai dizer que não. Agora, se você mostra quem vai ser beneficiado, o que deixaria de ser feito se tivéssemos de esperar até 2013 para tomar alguma atitude, é diferente. Estou convencido de que é um excelente projeto.
ZH – Um projeto dessa complexidade não deveria ter mais tempo para discussão?
Westphalen - No governo (Antônio) Britto foram 10 ou 12 dias em que foi protocolado, apreciado e votado. Nós vamos dar 30 dias. É um tempo bom. Não é uma novidade. É trabalhar em cima de um tema já conhecido.
ZH – O senhor citou que, no governo Britto, a aprovação foi feita em cerca de 10 dias e as alterações no governo Olívio também foram rápidas. O pouco tempo pode ter facilitado os erros que hoje são apontados?
Westphalen – Eles passaram poucos dias na Assembléia, mas foram discutidos por mais tempo.
ZH– A crítica que se fez ao atual contrato é o fato de não exigir das concessionárias investimentos suficientes e dar um alto retorno às concessionárias. Não há risco de que repitam esses erros?
Westphalen – Nesse novo modelo eles terão obrigações que vão comprometer praticamente 85% de sua arrecadação. Então, não é exagerado. O aumento do prazo é a moeda de troca para poder haver investimentos. O Estado está absolutamente incapaz de fazer investimentos e essa é a maneira de fazer. Mas além da diminuição das tarifas e das obras, é preciso que sejam controladas e vai haver um controle com a formação de um grupo com representantes do usuário, do governo e da concessionárias.
ZH – Mas o modelo atual já prevê algo semelhante. O que fará crer que se o sistema de participação dos usuários não funcionou antes vai funcionar agora?
Westphalen – Hoje, isso não está regulamentado e vai ser.
ZH – É legal prorrogar os contratos sem licitação?
Westphalen – O governo não mandaria nada ilegal para ser aprovado. Seria ilegal se mudasse o objeto do contrato. O que muda são os trabalhos, as tarefas dentro do contrato.
ZH – Tem algum bode na sala?
Westphalen – Bode na sala (item que pode ser retirado na negociação) não tem, mas pode ser que algum deputado tenha uma idéia.
ZH –Que tipo de alterações poderiam ser feitas?
Westphalen – Por exemplo, o trecho em Santa Maria (RSC/287) que não é pedagiado. Está prevista uma praça de pedágio para fazer isto. Nós podemos omitir isso aí.

10 novembro 2008

O que os deputados disseram

ALEXANDRE POSTAL, líder da bancada do PMDB
“Não há dúvida de que o governo vai ter trabalho. É um projeto grande, sobre o qual é preciso se debruçar para ter uma opinião concreta.”
ZILÁ BREITENBACH, líder do PSDB
“O PSBD é favorável a que nós tenhamos condições de melhorar as estradas e, se essa é a forma, nós somos favoráveis.”
SILVANA COVATTI, líder do PP
“Eu acredito que essa questão das novas praças é que vai ter uma ampla discussão dentro da bancada.”
ADROALDO LOUREIRO, líder da bancada do PDT
“Não posso adiantar uma posição da bancada, mas temos muita resistência à prorrogação dos contratos de pedágio.”
IRADIR PIETROSKI,
líder da bancada do PTB
“Se realmente tiver uma duplicação e baixa de 20% (nas tarifas), sem sombra de dúvida é uma medida interessante.”
RAUL PONT, líder da bancada do PT
“Somos radicalmente contrários a isso e imagino que vários deputados também da base governista estão comprometidos com a sociedade gaúcha de não aceitar isso.”
Zero Hora

Yeda desiste de criar novas praças de pedágio

Diante da repercussão negativa à criação de novas praças de pedágio na BR-116, em Tapes, e na BR-290, em Cachoeira do Sul, a governadora Yeda Crusius decidiu rever o projeto da renegociação dos contratos com as empreiteiras antes da entrega à Assembléia. Em princípio, ficam mantidas as demais alterações de praças, mas até o final da tarde muita coisa ainda pode ocorrer.
A entrega do projeto, marcada para as 16h, vai atrasar. A última previsão é de que chega à Assembléia às 18h. O presidente da Casa, Alceu Moreira, está de prontidão, esperando pelo projeto.
Com a retirada das duas novas praças do Pólo Metropolitano, haverá um redimensionamento dos investimentos. Ainda não se sabe o que ficará comprometido. A partir de 2010, o Estado deverá prever no orçamento recursos para a complementação de obras que deixarão de ser feitas pelas concessionárias por conta da retirada das novas praças.
Yeda percebeu que, embora ninguém seja contra a duplicação, a rejeição à cobrança de pedágio em mais um ponto da BR-290 e da rodovia que leva a Pelotas e ao porto de Rio Grande poderia inviabilizar a discussão do projeto.
Zero Hora: Blog da Rosana de Oliveira

OUTRAS SEIS PRAÇAS DE PEDÁGIO DEVEM SER FECHADAS NAS RODOVIAS DO PARANÁ

O Fórum Popular contra o Pedágio defende que a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) – 4ª Região em Porto Alegre – criou jurisprudência e, além de Jacarezinho, pode fechar mais seis praças de pedágio no Paraná localizadas nas cidades de Arapongas, Jataizinho, Mandaguari, Porto Amazonas, São José dos Pinhais e Lapa. “São praças instaladas nos perímetros urbanos, dividem bairros e prejudicam os moradores dessas cidades”, disse o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa.
“Há também as praças criadas fora dos contratos, através de aditivos. A decisão do TRF é emblemática neste sentindo. Os coordenadores do fórum popular e do movimento contra o pedágio já estão orientando os moradores dessas cidades a ingressar com ações contra as concessionárias”, continuou.
LAPA - No caso do pedágio na BR-476, na praça localizada na entrada da cidade da Lapa, a ação, em grau de recurso, está na pauta de julgamento do TRF. O juiz federal Friedmann Wendpap suspendeu a cobrança em dezembro de 2005, atendendo uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que sustentou que a concessão de mais 83 quilômetros da rodovia a Caminhos do Paraná, ainda em 2002, foi ilegal por não ter ocorrido processo licitatório. A concessionária reabriu a praça, através de liminar, e TRF deve julgar o recurso do MPF.
“A situação de Arapongas, Jataizinho, Mandaguari, Porto Amazonas e São José de Pinhais é similar a nossa em Jacarezinho. Essas praças estão instaladas no meio das cidades. Estamos orientando aos moradores a coletar abaixo-assinado e apresentar a denúncia no MPF que ficará responsável pela ação na Justiça Federal”, disse a professora Ana Lúcia Baccon, coordenadora do Movimento pelo Fim do Pedágio no Norte Pioneiro.
MAIS PRAÇAS - A Viapar explora a praça de Arapongas, na BR-369 entre Mandaguari e Rolândia. A de Mandaguari, também na BR-369, é explorada pela Econorte. A Viapar explora a praça de Mandaguari na BR-376 e a Caminhos do Paraná, a de Porto Amazonas, na BR-277.
A praça de São José dos Pinhais, na BR-277, é explorada pela Ecovia. Nesse caso, já há uma decisão favorável aos usuários da rodovia. Em maio, O juiz federal João Pedro Gebran Neto acatou uma ação do MPF e determinou que a concessionária cobre somente uma tarifa por mês dos moradores dos bairros Lavrinha e Olaria, residentes na divisa das cidades de São José dos Pinhais e Morretes.
EXEMPLO - A decisão do juiz Gebran Neto levou em conta a excessiva restrição da liberdade de locomoção aos moradores destes bairros, que utilizam um trecho reduzido da rodovia para, diariamente, terem acesso, por exemplo, a serviços municipais como educação e saúde. A medida atende 100 famílias que moram na região. “Como se vê, há vários tipos de ações e decisões que atendem os usuários e acabam com o pedágio, da forma injusta que está sendo cobrado”, disse Romanelli.
Beto Maciel

07 novembro 2008

Veja as praças de pedágio que sofrerão redução de preço (somente nos próximos seis meses):

Ayrton-Senna/Carvalho Pinto Itaquaquecetuba
(km 32) – R$ 8,60 (tarifa atual) – R$ 3,60 (tarifa prevista)Guararema (km 57) - R$ 8,60 (tarifa atual) – R$ 3,40 (tarifa prevista)São José dos Campos (km 92) - R$ 4,90 (tarifa atual) – R$ 3,40

Marechal Rondon – trecho OesteAvaí – km 367 – R$ 6,70 (tarifa atual) – R$ 6,60 (tarifa prevista)Guararapes – km 560 – R$ 7,40 (tarifa atual) – R$ 7,00 (tarifa prevista)Castilho – km 655 – R$ 5,50 (tarifa atual) – R$ 4,00 (tarifa prevista)rifa prevista)Caçapava (km 114) - R$ 4,90 (tarifa atual) – R$ 2,60 (tarifa prevista)

Marechal Rondon – trecho LesteAreiópolis – SP-300 / km285 - R$ 7,40 (tarifa atual) – R$ 7,20 (tarifa prevista)
Informações da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)
Na Estrada

06 novembro 2008

Preço do pedágio vai cair nos próximos seis meses (e subir depois)

A privatização das rodovias estaduais de São Paulo - Ayrton-Senna/Carvalho Pinto, Marechal Rondon (trechos Leste e Oeste), Dom Pedro I e Raposo Tavares - vai provocar a redução das tarifas em oito das 13 praças de pedágio hoje existentes nessas estradas. Só que a medida é por tempo limitado: vai vigorar apenas nos primeiros seis meses de 2009. No segundo semestre do ano que vem, novas praças de pedágio serão construídas e as tarifas vão subir.
Por que a redução vai durar só seis meses?
Porque é o período que as novas empresas concessionárias, escolhidas por licitação no final de outubro, terão para fazer reformas prioritárias nas estradas, como recuperação de pavimento, sinalização horizontal e vertical, instalação de equipamentos de monitoração e serviço de atendimento ao usuário.
Enquanto essas reformas são feitas, as empresas só poderão cobrar pedágios onde eles já existem, com preços menores ou iguais aos praticados hoje.
Mas e depois? No trecho leste da Marechal Rondon, entre Campinas e Bauru, por exemplo, o gasto vai mais que duplicar no segundo semestre de 2009, passando de R$ 7,40 a R$ 18,80 (considerando ida e volta). Sabemos que muitos leitores do Guia Quatro Rodas aprovam aumentos na cobrança de pedágios, desde que isso se traduza em melhorias consideráveis na qualidade das rodovias. No caso da Marechal Rondon, a situação é crítica. Por ser muito extensa – mais de 800 km nos trechos Leste e Oeste – e possuir rodovias paralelas mais utilizadas, como a Castelo Branco e a Washington Luis, ela ficou meio abandonada, com faixas simples em muitos trechos e asfalto remendado.
Já na Raposo Tavares, a reforma vai ter que ser muito boa para compensar as novas tarifas: no trecho de Ourinhos a Presidente Epitácio, a rodovia vai ganhar quatro novas praças de pedágio, além das duas já existentes. O motorista que hoje gasta R$ 4,60 para percorrer esse trecho numa única direção, irá pagar nada menos que R$ 14,60.
Também haverá aumentos de tarifas no trecho Oeste da Marechal Rondon e na Dom Pedro I. A única exceção é a Ayrton-Senna/Carvalho Pinto, que hoje cobra R$ 27 de São Paulo a Taubaté (ida e volta). Nos próximos seis meses, esse valor cairá para R$ 13 e depois permanecerá nesse patamar, com a cobrança distribuída entre pedágios nos dois sentidos da estrada.
Na Estrada

CARTA ABERTA A GOVERNADORA DO RIO GRANDE DO SUL.

CONTRA A PRORROGAÇÃO DAS CONCESSÕES DE PEDAGIO RS

Impressiona a coragem que alguns mandatários têm de agirem contra os interesses do povo e da máquina pública.

Porém, não nos impressiona a já esperada maracutaia que a Excelentíssima Senhora Governadora do Rio Grande do Sul, Dona Yeda Cruzes, pretende enviar à Assembléia Legislativa – a prorrogação das concessões malfadadas de pedágio.

Não obstante o deslustre da maioria esmagadora da população, este modelo mesquinho de pedagiamento encarece o sistema de subsistência de todo o Brasil, empobrecendo ainda mais um Estado com sérios problemas administrativos.

Pedágio como é cobrado, e como a Sra. Governadora quer que continue sendo cobrado, afronta toda lógica, uma vez que já se foi arrecadado mais de 55 bilhões de reais com a CIDE dos combustíveis (e nunca corretamente aplicada) comutado ao tradicional IPVA.

Nas palavras do Subprocurador Geral da República, Dr. Aurélio Virgilio Veiga Rios, "apenas o tráfico de drogas dá lucro maior do que ser hoje concessionário de um trecho de rodovia por 20 ou 30 anos no país" nos faz crer que a Governadora vem concordando com atividades tão lesivas quanto o tráfico de drogas.

Parabenizamos e unimo-nos aos nossos companheiros da ASSURCON e demais entidades que se manifestam contra este golpe ao glorioso povo gaúcho

Aguardamos a firme posição da Colenda Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, para que faça honrar os brios sulinos e com seus parlamentares, indique o correto caminho à Dona Yeda.

Não à prorrogação! Não à imoralidade!

Curitiba, 5 de novembro de 2008.

Fórum Popular Contra o Pedágio

05 novembro 2008

Botucatu propõe ação para evitar pedágio

O jornal Tribuna informou na edição do dia 1º de novembro, a privatização da rodovia Mal. Rondon e consequentemente a reativação das praças de pedágio.
Os municípios de Borebi, Agudos, Botucatu e São Manuel revelaram que não estão satisfeitos com as medidas tomadas pelo Governo.
A Prefeitura de Botucatu contestou a instalação de pedágio no quilômetro 261,12 da rodovia Marechal Rondon (SP-300). Ela tentou suspender na Justiça o leilão do trecho Leste, realizado na semana passada em São Paulo.
A liminar não foi concedida contra a Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo).Segundo o prefeito de Botucatu, Antonio Mário Ielo, a ação propõe que a Artesp reveja a estimativa da demanda, a instalação do pedágio, os preços das demais praças, bem como os investimentos a serem executados nas rodovias.
“A fixação única do preço de R$ 3,66 acarretará séria lesão a toda a população do município de Botucatu, bem como os demais municípios confrontantes, considerando que os mesmos serão obrigados a pagar o preço fixado pela Artesp, independentemente dos quilômetros efetivamente percorridos”, afirma o prefeito.
Para Ielo, a verba arrecadada na praça de pedágio existente hoje na Rodovia Marechal Rondon no município de Areiópolis, no valor de R$ 7,40, é mais que suficiente para manutenção e investimento nos dispositivos de segurança da rodovia. “Não há nenhuma necessidade de conceder à iniciativa privada concessão para a sua conservação, segurança e conforto”, explica. Segundo a ação civil pública enviada pela Prefeitura ao Poder Judiciário, ao invés de instalação de uma nova praça de pedágio na região de Botucatu, bastaria ao Estado efetuar a cobrança em ambos os lados na praça já localizada em Areiópolis, que hoje tem cobrança unidirecional.
“Haveria uma arrecadação em dobro, o que demonstra que, em nossa região, o pedágio seria inadequado.
Não há registro de prejuízo ao DER na sua manutenção e implantação de novos dispositivos de segurança no trecho da Rodovia Marechal Rondon / SP-300 entre Botucatu e Bauru, levando em consideração que o DER terceiriza o trabalho de arrecadação e conservação da rodovia em valores bem abaixo do arrecadado na praça de Areiópolis”, revela o prefeito.O pedido de liminar da Prefeitura também questiona o deslocamento de verba arrecadada na região de Botucatu para investimentos em outras rodovias. “Inexplicavelmente a Artesp resolveu licitar o trecho da nossa região unindo-o a novas rodovias sem que estas tenham a mesma finalidade e destino, efetuando arrecadação em nosso município.
A verba seria utilizada em locais onde dificilmente os usuários de Botucatu passariam, como, por exemplo, Capivari, Monte Mor e Piracicaba. O valor arrecadado na praça que será instalada em Piracicaba deverá ser utilizado para benfeitorias naquela região. O arrecadado na praça de Botucatu, que seja investido aqui”, diz Ielo.A ação civil pública ressalta ainda sobre o valor que deverá ser cobrado por trecho no processo de concessão.
Considerando a distância de 16 quilômetros entre Botucatu e São Manuel e a praça de pedágio que se localizará neste trecho Km 261,12, cobrando R$ 3,66, as populações de Botucatu e São Manuel irão pagar para ir de uma cidade a outra, R$ 0,23 por quilômetro, ou seja, 109% a mais que o estabelecido pela concessão, que é de R$ 0,11 por quilômetro.“Já tivemos uma primeira vitória, que foi negociar a redução do valor de R$ 9,03 para R$ 3,66. Agora vamos lutar para que a verba arrecadada aqui na nossa região seja investida aqui”, finaliza o prefeito.
jornal Tribuna



ROMANELLI APÓIA LUTA DO FÓRUM POPULAR CONTRA O PEDÁGIO

O deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do Governo na Assembléia Legislativa, apresentou nesta terça-feira (4) requerimento de votos de congratulações aos desembargadores integrantes da corte especial do Tribunal Regional Federal – 4ª região em Porto Alegre – que decidiram pelo fechamento da praça de pedágio localizada no entroncamento das rodovias BR-369 e BR-153, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná.

“Decisões justas e enérgicas como esta faz-nos crer na solução deste malfadado modelo de pedágio que vem assolando o povo brasileiro. É também uma decisão histórica que serve de exemplo aos movimentos, fóruns e entidades que lutam contra a exploração do pedágio no país”, disse Romanelli.

INICIATIVA POPULAR - O requerimento proposto pelo deputado atendeu pedido do Fórum Popular contra o Pedágio que vai realizar uma série de manifestações em apoio ao projeto de lei, de iniciativa popular, que pretende suspender o último leilão feito pelo governo federal e regulamentar o sistema de concessões.

Temos que aglutinar forças e criar uma frente parlamentar suprapartidária nos moldes do Fórum contra e Venda da Copel para a coleta de assinaturas ao projeto de lei”, disse Acir Mezzadri, coordenador do fórum, que pediu apoio do deputado às atividades que serão desenvolvidas nos meses de novembro e dezembro.

“Temos o apoio do Romanelli porque é o único parlamentar desta legislatura na Assembléia que votou contra a famigerada lei, em dezembro de 1995, que institui esse modelo perverso no Estado.
Romanelli é exemplo de luta aos usuários e as entidades que lutam contra o pedágio”, completou Mezzadri.

ASSINATURAS - Ao projeto, Mezzadri espera coletar 1,6 milhão de assinaturas em nove Estados e protocolá-lo no Congresso Nacional em 2009. “Além do Paraná, já temos a adesão de fóruns e entidades no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul. Não será difícil coletar esse número de assinaturas porque faremos plenárias e postos de coletas”.

Conforme o projeto, o pedágio só poderá ser cobrado em rodovias particulares, sendo vedada a cobrança em vias públicas. A cobrança só poderá ser feita em estrada quando coexistir rodovia paralela, pública e gratuita. O projeto proíbe o pedágio no perímetro urbano das cidades. A proposta ainda isenta da cobrança de pedágio caminhões transportadores de alimentos, carros oficiais, ambulâncias e carros de emergência similares. E veículo emplacado na cidade onde se encontra a praça coletora.
Fonte: Zé Beto Maciel

04 novembro 2008

Cobrança de pedágio em estradas do MS é inviável, diz secretário-adjunto da Seop

Nas últimas semanas, o governador André Puccinelli reforçou o pedido para mais recursos a serem utilizados na recuperação e construção de novas estradas em Mato Grosso do Sul.
Os recursos compõem o Orçamento da União para 2009. Somente com recursos próprios, o Estado irá construir 500 novos quilômetros até 2010, com investimentos de R$ 400 milhões.
Em outros Estados, como São Paulo por exemplo, uma alternativa para diminuir os custos com a manutenção das estradas é a privatização de trechos das rodovias, que passam a ser administradas por empresas particulares.
Por conta da privatização, os motoristas são obrigados a pagar diversas taxas de pedágio ao longo de um trecho, tornando a viagem mais cara.
"Aqui em Mato Grosso do Sul a cobrança de pedágio nas rodovias estaduais é uma atitude inviável por dois motivos: não há um fluxo considerável de veículos que justifique a cobrança do valor de pedágio, e além disso, a implantação de pedágio gera um custo muito alto, que teria de ser repassado ao condutor em taxas muito altas", explica Marco Aurélio Pereira, secrétario-adjunto da Secretaria de Obras Públicas (Seop).Em janeiro de 2009, o governo implanta o programa de conserva corretiva rotineira nos 3.300 quilômetros existentes na malha viária do Estado.
Esse total foi dividido em 10 setores de 300 quilômetros cada, aproximadamente. Com o programa, o atendimento a pequenos problemas será imediato, como buracos, aumento do acostamento e melhoria da sinalização.Na próxima semana, no dia 3 de novembro, o governador André Puccinelli inaugura a pavimentação asfáltica da MS-450, entre a BR-262 e o distrito de Palmeiras (próximo a Aquidauana).
Atualmente, há 50 frentes de trabalho da Seop somente na construção e reforma das estradas de Mato Grosso do Sul.
Agora MS

FÓRUM POPULAR CONTRA O PEDÁGIO ENVIA CARTA DE APOIO A KASSAB

O Fórum Popular contra o Pedágio enviou a seguinte carta ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Excelentíssimo Sr Gilberto Kassab

O Fórum Popular Contra o Pedágio, seção Paraná, organismo suprapartidário que conglomera 200 entidades – vem perante vossa excelência, prestar total apoio às suas ações e declarações contrárias ao sistema de pedágio urbano em São Paulo. Somos contra o modelo de pedágio implantado em nosso território nacional.

Em tempos onde o desmonte da maquina pública, e o descaso aos princípios constitucionais fundamentais são menosprezados em detrimento à submissão perante o poderio econômico, ações justas e corajosas como a de vossa excelência dignificam e incentivam aqueles que se doam à causa da proteção do patrimônio estatal.

Sua posição firme e corajosa é uma preleção para aqueles que preferem ficar indiferentes, ou ainda, não reconhecerem o risco dos pedágios.

O subprocurador geral da República, Aurélio Veiga Rios, representante do Ministério Público da União afirmou que só é comparável ao tráfico internacional de drogas. "apenas ele (tráfico de drogas) dá lucro maior do que ser hoje concessionário de um trecho de rodovia por 20 ou 30 anos no país.

Que sirva de lição para estes inertes, pois, nas palavras do imortal Homero: "Apoiada, a coragem nasce até mesmo naqueles que são muito covardes".

Conte sempre conosco!

"Quem tem coragem para enfrentar os perigos vence-os antes que eles o ameacem" - Púbio Siro

03 novembro 2008

Serra cria mais 61 pedágios com aumento de até 422%

Este foi o resultado da privatização de estradas realizada pelo governador José Serra na última quarta-feira (29): 61 novas praças de pedágio e preços majorados em até 422,2%, a exemplo do que irá ocorrer no trecho leste da Marechal Rondon, entre as cidades de Laranjal Paulista e Bauru.

Em menos de seis meses, o motorista que passar por este trecho será “agraciado” com nove novas praças de pedágios. Hoje só tem uma. Não será mais R$ 7,20, mas R$ 37,60 que o cidadão terá que desembolsar. Para os caminhoneiros, multiplica-se esse montante para cada eixo do veículo.

No total, Serra privatizou cinco lotes, englobando as rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon, Ayrton Senna, Carvalho Pinto e Dom Pedro I. O novo pedágio paulista custará até cinco vezes o valor que será cobrado nas rodovias federais, que ficaram numa média de dois centavos por quilômetro, enquanto em São Paulo este montante pode atingir até 10 centavos o quilômetro, de acordo com matéria do jornal Hora do Povo.

Segundo reportagem da “Folha”, no corredor da Raposo Tavares (que liga as cidades de Bauru, Ourinhos e Presidente Epitácio), em que o número de pedágios será multiplicado por cinco (de dois para dez), o custo de uma viagem de ida e volta será inflacionado em 376,1%.

Para rodar os 457,4 quilômetros de ida e volta, o valor passará de R$ 9,20 para R$ 43,80 por eixo. Um caminhão com até nove eixos que tenha de cruzar todo o trajeto pagará R$ 394,20. Atualmente essa viagem para um caminhão com as mesmas características sai por R$ 82,80.

Segundo dados da Artesp, o trecho oeste da Marechal Rondon passará a ter 16 praças de pedágio, número quatro vezes maior do que o atual. O preço, como nos demais trechos, vai subir. Com a assinatura do contrato de concessão com o consórcio BR Vias SP, o valor será de R$ 24,50. Esse valor é ligeiramente menor do que o atual, R$ 26,50. Mas, com o cumprimento do programa inicial de investimento, a BR Vias poderá instalar mais 12 praças de pedágio no corredor.

Fonte: CGTB

01 novembro 2008

Praça de pedágio de Três Córregos pode ser deslocada

O deslocamento da praça de pedágio de Três Córregos na Rodovia Rio-Teresópolis, uma antiga reivindicação de moradores da região, em uma novela que já dura dez anos, ganhou um novo capítulo nos últimos dias.
Depois de se demonstrarem favoráveis à mudança da praça, provavelmente para a divisa de Terê com o município de São José do do Vale do Rio Preto, o prefeito eleito de Teresópolis, Jorge Mario Sedlacek, e a direção da CRT, concessionária que administra a estrada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que está aprofundando os estudos sobre a viabilidade da alteração do local do pedágio.
Segundo a nova direção da agência, uma audiência pública será marcada após a conclusão dos estudos. É ver para crer. A reportagem completa, publicada na edição deste fim de semana do GLOBO-Serra, pode ser lida aqui (somente para assinantes).

E você? É a favor do deslocamento da praça de pedágio de Três Córregos?
Enviado por Bairros.com