21 maio 2010

ViaLagos, treze anos reparando asfalto

Prezados senhores da Abetran,

"O preço de um destino". Este foi o título do editorial do jornal
Completo de Cabo Frio em sua edição de 13 de março de 2010, o qual
menciona sobre os serviços de tapa buracos que a Vialagos entabula o
ano inteiro, e enquanto isto, todos os anos, usuários são mortos ao
longo de uma rodovia que não conta com a preventiva mureta central, ou
seja, a Vialagos pela inexistencia da mureta, não possui um programa
sério e consistente de infraestura rodoviária.

Eis alguns trechos do editorial: "Especialistas chegam a apontar que
da forma como foi concebido e está sendo executado, o processo de
concessão brasileiro mais parece uma operação tapa buracos do que um
programa consistente de infraestrutura rodoviária".

"Enquanto a Vialagos tapa buracos e pinta as pistas, políticos e
cidadãos tentam, em vão, obrigá-la executar o que o contrato de
concessão lhe permite não fazer. Comunidades virtuais questionam o
preço do pedágio e ausência da mureta central. Aqui incluímos a
ausência de acostamento pavimentado entre Araruama e São pedro da
Aldeia. Lá se vão treze anos. Usando de analogia, estamos diante de
uma adolescente. Daqui a pouco a rodovia estará adulta, a região ainda
mais velha e o registro de acidentes engordando tristes estatísticas.
Eis o preço de um destino".

Repetindo, a Vialagos está longe de possuir um programa consistente de
infraestrutura rodoviária e não nos digam que a substituição de tachas
refletivas (olhos de gato) da defensa metálica lateral (guard rail), a
inspeção de placas de sinalização e a limpeza de sistemas de drenagem,
sejam obras de infraestrutura de qualidade, ou seja, são obras baratas
e paliativas em vista dos grandes recursos financeiros que a CCR obtem
na praça de pedágio da RJ 124.

Em suma, um programa consistente de infraestura rodoviária e de
qualidade, seria a construção da mureta central...a CCR sabe disso e
os especialistas também, mas diante dos acidentes fatais, a exemplo do
que vitimou a pedagoga e humanitária Virgínia Borges e seu esposo, a
CCR "lava as mãos", ao se esconder atrás de uma cláusula de um
contrato de concessão draconiano, ou seja, trata-se de um contrato
lesivo aos usuários que trafegam de forma insegura e perigosa nesta
famigerada rodovia, pela falta da preventiva mureta central...

Itagiba Ferreira

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