13 dezembro 2010

Entidades vão à Justiça contra índices para aumento de pedágios

O arredondamento utilizado pelo governo para reajustar o valor dos pedágios em julho e os índices aplicados deve gerar uma representação na Justiça, proposta por entidades como o Movimento Nacional Contra o Pedágio Abusivo, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e Sindicato dos Transportes de Carga do Estado de São Paulo.


De acordo com o coordenador do Movimento, José Matos, a representação, ainda em estudo, vai questionar o método utilizado que resulta em pagamento adicional em 24 praças de pedágio. O governo aplicou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, de 5,21%, para corrigir a tarifa das praças novas. Essa medida faz com que o usuário pague de cinco a dez centavos a mais. Nas praças antigas, o governo utilizou o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), também de maio, que ficou em 4,17%. O correto seria o uso dos índices divulgados em junho para que as novas tarifas entrassem em vigor em primeiro de julho.


A Fiesp ainda não decidiu se vai assinar a representação. “A gente vai estudar se é conveniente integrar essa frente”, disse o assessor da presidência da entidade, André Rebelo. Segundo ele, o reajuste precisa ser analisado porque os contratos do governo são muito fechados. “Ninguém tem acesso”, afirma.


Já o Setcesp, que representa cerca de cinco mil empresas de transporte, decidiu participar. “Não tenho dúvidas que o caminho é esse mesmo”, disse o vice-presidente, Manoel Souza Lima Júnior.

Fonte: Repórter Cidade.

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