31 maio 2011

Diretor do Dnit incita população a queimar pedágios

O diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Logística (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse ontem(27) em Cascavel que falta uma atitude mais firme aos moradores da região Oeste em relação à morosidade das obras de duplicação das rodovias pedagiadas. Ele se referiu às BRs-277 e 369, administradas por empresas privadas que exploram trechos na região.

“A hora é de ousadia. É preciso gritar, invadir ou queimar praças de pedágio”, sugeriu, sob aplausos de dezenas de prefeitos e deputados que acompanharam a 3ª Assembleia da Amop em Cascavel.

Pagot afirmou que somente quem reivindica consegue o que quer. “Em Brasília, quando os índios sentem a necessidade de reivindicar, ocupam a tribuna do Congresso nacional e soltem seu grito. Nunca vi isso acontecer com um produtor rural descontente com políticas de governo, a não ser que ele esteja investido em mandato”, observou. “Chega, vamos dar um basta.

O Oeste merece muito mais”, disse. O diretor do Dnit afirmou que é prioridade do governo federal promover investimentos que modifiquem o atual quadro logístico de transporte de riquezas do País.

“O governo vai investir somente este ano R$ 14 bilhões em hidrovias e portos. Parte desse investimento será para viabilizar a hidrovia Paraná Tietê, com a construção de três eclusas ao longo de um trecho de 1250 quilômetros entre o Porto de Santos e o lago de Itaipu”, destacou. Filho do ex-prefeito de São Miguel do Iguaçu e ex-presidente da Amop Ferdinando Felice Pagot, Luiz Antônio tem origem na região.

Ele foi um dos primeiros presidentes da Caciopar (Coordenação das Associações Comerciais e Indústrias da Região Oeste). Pelas raízes que mantém na região, costuma frequentar o Oeste diversas vezes por ano. Ele destacou investimentos do governo Dilma Rousseff na região, especialmente obras previstas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), como a segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, o Contorno Oeste, a usina do Baixo Iguaçu e investimentos em saneamento básico em municípios com menos de 50 mil habitantes, entre outros assuntos.

Do Jornal do Oeste de Toledo

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